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Lula diz que ajudará na reeleição de Dilma em 2014

Por Da Redação
2 ago 2012, 14h42

Por Daiene Cardoso

São Paulo – Bem humorado e sorridente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, em São Paulo, que está “inteiraço” para ajudar na reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. Na cerimônia em que foi homenageado pela União Brasileira de Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) e pela Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Lula ouviu de empresários o pedido para que voltasse ao Palácio do Planalto, o que ele rechaçou de imediato. “Eu não preciso voltar, eu já voltei. Não vou parar (por causa do câncer na laringe). Estou aqui inteiraço para ajudar a Dilma ser eleita mais uma vez”, afirmou o ex-presidente.

Lula foi homenageado por ser o principal articulador do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) em seu primeiro mandato na Presidência da República. Em 30 minutos de discurso de agradecimento, Lula brincou com os empresários e disse que se preocupou em se arrumar nesta manhã para não passar a imagem de uma pessoa doente. Irônico, o ex-presidente afirmou que, com o emagrecimento durante o tratamento, ficou com mais papo e que a sobra de pele poderia ser doada ao programa de biocombustível. “Eu tenho mais papo do que quando eu era presidente. Se eu não conseguir tirá-lo, vou ceder para o biocombustível”, disse o ex-presidente, arrancando gargalhadas da plateia.

Lula afirmou que considera legítima a demanda dos produtores em aumentar a porcentagem da mistura de biodiesel no diesel, que hoje está em 5%. “Eu sei que vocês sonham com 7%, com 10%”, comentou. O ex-presidente recomendou que os produtores estreitem o diálogo com a presidente Dilma Rousseff, que, segundo Lula, tem as mesmas preocupações que ele tinha quando era presidente. “A companheira Dilma tem as mesmas vontades que nós temos. Então tratem de conversar com a Dilma. Quem não chora, não mama”, aconselhou.

Lula aproveitou o encontro para destacar os feitos de seus oito anos de governo, entre eles, os programas Bolsa Família e Luz para Todos, e disse que o Brasil criou “uma Argentina de consumidores”, em referência à ascendência de brasileiros à classe média. “Esse País chegou a um patamar que nunca tinha vivido”, afirmou. Ao mencionar a crise financeira internacional, o ex-presidente disse que o País vive um momento diferente de nações como Estados Unidos e os do bloco europeu. “Podem estar certos de que o País vai terminar o ano crescendo”, concluiu.

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