Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Legislação sobre patentes prejudica combate à aids

Por Lisandra Paraguassu Brasília – Apesar de um crescimento de 22 vezes no acesso às drogas antirretrovirais entre 2001 e 2010, metade dos adultos e três quartos das crianças que precisam ainda não têm os remédios necessários. No centro dessa dificuldade de acesso, diz o relatório da Comissão Global sobre Aids e Leis das Nações […]

Por Da Redação
10 jul 2012, 09h41
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Lisandra Paraguassu

    Publicidade

    Brasília – Apesar de um crescimento de 22 vezes no acesso às drogas antirretrovirais entre 2001 e 2010, metade dos adultos e três quartos das crianças que precisam ainda não têm os remédios necessários. No centro dessa dificuldade de acesso, diz o relatório da Comissão Global sobre Aids e Leis das Nações Unidas, está a legislação internacional sobre patentes e a pressão dos países ricos sobre os pobres para impedir a produção e a aquisição de genéricos.

    Publicidade

    Mudar o Acordo sobre Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Trips, na sigla em inglês), diz o relatório, é essencial para combater a epidemia global de aids.

    A flexibilização da Trips, feita há dez anos, abriu brechas para a quebra de patentes ao dizer que a lei deveria ser interpretada “à luz do objetivo de promover o acesso a medicamentos para todos”. Diversos países, entre eles Brasil, Índia e África do Sul, usaram esse caminho para diminuir o custo de seus programas de distribuição de retrovirais.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Em 2007, ao aprovar a licença compulsória do Efavirenz, o governo brasileiro diminui em 71,8% o custo do remédio. No entanto, para os países mais pobres, esse caminho é pouco viável. Sem condições de produzirem suas próprias drogas, eles não têm condições de melhorar o acesso ao tratamento.

    “Dez anos depois, alguns governos e companhias farmacêuticas estão ativamente minando os direitos e tentativas dos países usarem a flexibilização da Trips”, diz o relatório.

    Publicidade

    A comissão propõe que a Secretaria-Geral das Nações Unidas estude uma nova lei de patentes para os produtos farmacêuticos que leve em conta a necessidade de saúde para todos. Também exige que os países desenvolvidos parem com a pressão sobre os mais pobres. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.