Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Justiça solta vice-presidente do Facebook para a América Latina

O argentino Diego Dzodan foi preso nesta terça-feira porque o aplicativo de mensagens WhatsApp, que pertence ao Facebook, não cumpriu uma determinação judicial de quebra de sigilo

Por Da Redação
2 mar 2016, 08h34
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Justiça de Sergipe concedeu um habeas corpus para soltar o vice-presidente do Facebook para a América Latina, o argentino Diego Dzodan, na madrugada desta quarta-feira. Dzodan foi preso pela Polícia Federal na terça-feira, em São Paulo. O mandado de prisão preventiva havia sido expedido pelo juiz Marcel Maia Montalvão, da comarca de Lagarto, no Sergipe. O magistrado alegou que o aplicativo de mensagens WhatsApp, que pertence ao grupo Facebook, descumpriu uma ordem judicial que envolve o crime organizado e o tráfico de drogas.

    Publicidade

    Leia mais:

    Publicidade

    Vice-presidente do Facebook para América Latina é preso pela PF

    Na decisão que soltou o vice-presidente nesta quarta, o desembargador Ruy Pinheiro argumentou que Dzodan não é parte no processo judicial, nem investigado em inquérito policial. “Vejo que o paciente está a sofrer evidente coação ilegal, eis que me parece açodada a decretação da medida extrema de prisão”, disse Pinheiro. “Inexistem provas concretas de que o paciente tenha agido com a predisposição de embaraçar ou impedir as investigações para favorecer a organização ora investigada.”

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    De acordo com a assessoria de imprensa da comarca de Lagarto, a Justiça determinou que o aplicativo quebrasse o sigilo de conversas trocadas entre integrantes de uma quadrilha de tráfico de entorpecentes, mas a empresa não cumpriu a decisão. Em razão disso, foi determinada uma multa de 50.000 reais, que depois foi elevada para 1 milhão de reais e, mesmo assim, a empresa não acatou a determinação. O juiz Marcel Montalvão, então, determinou o bloqueio de contas bancárias do Facebook no Brasil – os valores fazem parte do sigilo – e, como o Facebook ainda assim não atendeu à determinação do magistrado, o mandado de prisão preventiva foi expedido.

    Em nota, divulgada na terça-feira, o Facebook classificou a medida do juiz como “desproporcional” e disse estar “desapontado” com a prisão do vice-presidente da empresa. “Estamos desapontados com a medida extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp. O Facebook sempre esteve e sempre estará disponível para responder às questões que as autoridades brasileiras possam ter”, diz o texto.

    Publicidade

    (Da redação)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.