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Justiça prorroga prisão de supostos fornecedores das armas de Suzano

Ao todo, quatro suspeitos de envolvimento no crime estão presos, incluindo um adolescente de 17 anos que seria o "mentor intelectual" da chacina

Por Da Redação
Atualizado em 24 Maio 2019, 16h46 - Publicado em 24 Maio 2019, 16h24

A justiça prorrogou nesta sexta-feira, 24, a prisão temporária dos dois homens que teriam fornecido arma e munição para os atiradores do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano. na Grande São Paulo.

Ao todo, quatro suspeitos de envolvimento no crime estão presos. Um adolescente de 17 anos, acusado de planejar e incentivar o atentado, cumpre medida socioeducativa na Fundação Casa.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Cristiano Cardias de Souza e Adeilton Pereira dos Santos, detidos respectivamente nos dias 10 e 11 de abril, terão a prisão prorrogada por mais trinta dias.

A chacina aconteceu no dia 13 de março e deixou dez mortos, incluindo os dois atiradores, e onze feridos.

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Mentor intelectual

Embora não tenha participado diretamente do ataque, o adolescente internado na Fundação Casa, ex-aluno da Raul Brasil, é apontado pela investigação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo (MPE-SP) como o “mentor intelectual” da ação.

O menor foi apreendido pela polícia no dia 19 de março sob suspeita de ter ajudado no planejamento do atentado à escola. Ele enviou mensagens no celular de um dos assassinos, de quem era amigo, nas quais detalhava sua ideia para o ataque armado à escola.

O tom da conversa reforça a hipótese de que o massacre tinha por objetivo central trazer fama póstuma a seus perpetradores.

A divulgação de imagens do crime era um ponto central do projeto. “Cada câmera seria importante pq os assassinatos iriam acontecer na frente delas”, diz o adolescente a um interlocutor não identificado no dia 18 de outubro de 2018, seis meses antes do crime.

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As mensagens ainda revelam as inspirações dos jovens que, com a intenção de provocar mais comoção do que o ataque de Columbine, nos Estados Unidos, idealizaram um plano que envolvia despir as garotas, executá-las no meio do pátio e depois posicionar os corpos de “forma humilhante”, “pro crime ficar inesquecível”.

Em outro ponto da conversa, o menor internado diz que o amigo cogitou até estuprar as vítimas e usar “granadas gigantes com parafusos”. A defesa nega a participação do jovem no crime.

(com Estadão Conteúdo)

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