PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Justiça pede ajuda à Interpol para repatriar duas crianças no Líbano

Pai levou as duas filhas para o exterior sem o consentimento da mãe, que criou página na Internet para denunciar o rapto

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h04 - Publicado em 28 jan 2024, 20h13

Afastada de suas duas filhas há quase dois anos, a professora Bianca Moreira Carneiro, de 43 anos, está fazendo uma campanha pelas redes sociais para tentar reavê-las. A mãe criou uma página no Instagram para divulgar sua história, que envolve o rapto das gêmeas de 5 anos pelo ex-marido, um libanês com quem se casou no Distrito Federal e que levou as crianças para fora do país, sem sua autorização. O perfil, segundo ela, é um pedido de ajuda mas também serve como um alerta. “Desde que tudo aconteceu, conheci outras pessoas na mesma situação. Não tinha noção de que essa prática era tão comum”, disse Bianca.

As gêmeas foram levadas pelo ex-marido para a cidade de Hazerta, no interior do Líbano, em abril de 2022. Ele conseguiu deixar o Brasil com as meninas porque tinha em mãos uma procuração que autorizava a viagem sem a necessária presença do casal. Bianca afirma que os dois tinham tirado o passaporte um ano antes, quando seu então marido organizava uma viagem para o Líbano. A professora e as filhas iriam depois. Por isso, providenciaram a procuração.

O ex-marido usou o documento para raptar as filhas pouco tempo depois. Desde então, o contato entre elas é mínimo.  “Durante as poucas conversas com minhas filhas, ele fica do lado monitorando, tentando até fazer com que elas repitam o que ele quer que diga”, disse.

Em fevereiro de 2022, dois meses antes do rapto, Bianca pediu o divórcio ao companheiro. O casamento, segundo ela, não ia bem. “Em algumas discussões que a gente teve, ele já tinha ameaçado ir embora de casa e levar as duas junto com ele. Nunca acreditei que seria verdade, muito menos que ele tivesse coragem de levá-las para fora do país”, afirmou.

Decisão da Justiça e pedido para a Interpol

Em agosto do ano passado, a Justiça do Distrito Federal concedeu à mãe a guarda das filhas e solicitou à Interpol ajuda para recuperar as crianças. A decisão, porém, não tem eficácia em território libanês. O país não é signatário da Convenção de Haia, que impede que crianças sejam retiradas de seu país de origem.

Bianca afirmou que suas advogadas receberam a confirmação de que o nome das gêmeas foi incluído na linha de difusão amarela da Interpol. A mãe diz que não cogita ir até o Líbano tentar resgatar as filhas por conta própria porque tem medo de não conseguir retornar ao Brasil.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.