Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Justiça nega indenização para família de Eloá

No recurso apresentado, a família da jovem, morta em 2008 pelo ex-namorado, afirma que os policiais militares envolvidos agiram de forma inexperiente

Por Da redação
20 dez 2016, 13h20

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou indenização do Estado para a família de Eloá Cristina Pimentel da Silva, morta a tiros, aos 15 anos de idade, pelo ex-namorado Lindemberg Alves. O crime ocorreu em 2008, em Santo André, região metropolitana de São Paulo, após dias de negociação com policiais militares.

No recurso apresentado à Justiça, a família de Eloá afirma que os policiais conduziram as negociações para libertar a jovem do cárcere de forma inexperiente ao designar a Nayara Rodrigues da Silva essa responsabilidade. Isso teria levado ao assassinato da jovem.

Ao negar o recurso, o relator José Jarbas de Aguiar Gomes escreveu que os policiais “envidaram todos os seus esforços para que a negociação fosse bem sucedida” e que eles “não se esquivaram do cumprimento de suas funções nem se afastaram, por um só segundo, do local do fato”.

“Seria necessária prova estreme de dúvida acerca do nexo de causalidade entre a ação dos agentes públicos e o evento morte, em virtude das condições que se apresentavam naquele dado momento”, afirmou Gomes.

Continua após a publicidade

Leia também:
Promotora: “Eloá para ele não era mais do que um objeto”

Sobre a crítica feita à atuação da Polícia Militar, o relator disse que não restava aos agentes outras alternativas, se não invadir o cativeiro, depois que Lindemberg atirou duas vezes dentro do apartamento em que mantinha as duas jovens reféns – uma delas no dia da morte de Eloá. “Obviamente, os policiais ao ouvirem um estampido, qualquer que tenha sido sua origem, diligenciaram para retirar ambas as reféns do cárcere”, escreveu Gomes.

“Não lhes restava outro tipo de conduta especialmente tendo em conta o estado psicótico de Lindemberg, que já havia agredido Eloá por várias vezes no cativeiro, e sua clara intenção de não deixá-la sair com vida, como Nayara afirma em seus depoimentos”, concluiu o relator.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.