Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Justiça manda suspender interdição do Cingapura

Decisão foi tomada após audiência pública; segundo juiz, relatório da Cetesb mostra que não há risco de explosão

Por Marina Pinhoni
11 out 2011, 18h21
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, decidiu suspender a ordem de interdição e remoção dos moradores do conjunto habitacional Cingapura Zaki Narchi, localizado na zona norte da capital paulista. A decisão foi tomada nesta terça-feira, após a realização de audiência pública.

    Publicidade

    Participaram da audiência o procurador-geral do município Celso Coccaro, a secretária adjunta de Habitação Elisabete França, o diretor da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) Geraldo Amaral filho, o advogado da Associação de Moradores do Cingapura Ricardo da Cunha e a promotora Cláudia Cecília Fideli, responsável pela ação civil que pedia a retirada imediata dos moradores do conjunto habitacional por conta do risco de explosão.

    Publicidade

    Segundo a decisão, o relatório atual apresentado pela Cetesb não indica mais a presença do gás metano em qualquer área confinada do conjunto habitacional, situação que antes havia sido constatada e que gerou a classificação de “risco de explosão potencial expressivo” pelo órgão, em agosto. Em função disso, durante a audiência, o Ministério Público também resolveu retirar seu pedido inicial de interdição.

    Exigências – O juiz enfatiza, porém, que estão mantidas as outras exigências impostas para a diminuição dos riscos. São elas: a construção de drenos, que permitirão a dissipação com segurança do gás metano e o monitoramento diário e constante da concentração do gás no local. A prefeitura informou que já começou a instalação dos vinte drenos, que têm o prazo de vinte dias para ficarem prontos.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Segundo o procurador Celso Coccaro, a Cetesb deixou claro durante a audiência que a contaminação pelo gás metano do Cingapura é diferente da do shopping Center Norte em relação ao risco, pois foi detectada apenas no subsolo e não em áreas confinadas. Coccaro disse ainda que a prefeitura “já tem tomado todas as medidas destinadas a minorar os efeitos e atender o interesse social, que é manter as pessoas no local”.

    Antes de ter conhecimento da decisão, a prefeitura já havia informado, através de assessoria, que possui um plano emergencial caso a retirada das famílias seja necessária. O plano prevê a instalação temporária em 700 leitos de hotéis e motéis da região.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.