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Justiça britânica abre investigação sobre escândalo das escutas ilegais

Por Sean Dempsey
28 jul 2011, 09h03

A investigação pública sobre o escândalo das escutas telefônicas na Grã-Bretanha foi oficialmente lançada nesta quinta-feira pelo juiz Brian Leveson. As audiências estão marcadas para setembro.

A comissão, que tem 12 meses para avaliar suas recomendações, analisará em primeiro lugar a legislação relativa aos meios de comunicação e a proteção à vida privada.

“Haverá um debate sobre os limites da noção de interesse público”, indicou o juiz.

A imprensa britânica recorreu a práticas questionáveis, como subterfúgios ou a utilização de escutas ilegais, para obter informações evocando o “interesse público”.

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Além do juiz Leveson, a comissão inclui 6 membros, entre eles um conhecido militante dos direitos humanos, chefe da polícia, um ex-chefe do OFCOM (regulador das telecomunicações), dois jornalistas e o ex-presidente do Financial Times.

Os membros da comissão deverão prestar contas de seus eventuais vínculos como grupo Murdoch, cujo tabloide News of the World está no coração do escândalo.

A comissão terá todos os poderes para proceder a audiências a partir de setembro. As testemunhas deverão prestar juramento para poder depor.

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A partir de outubro serão organizadas mesas redondas sobre ética e as práticas da mídia.

A comissão deve também formular recomendações para delimitar melhor as práticas da imprensa, hoje autorregulada por uma comissão reconhecidamente ineficiente, a Press Complaints Commission.

O escândalo, que alcançou proporçõs sem precedentes desde a revelação, em 4 de julho, que a caixa de mensagens de voz de uma menina assassinada, Milly Dowler, foi pirateada, atinge também o mundo político, a polícia e a imprensa britânicas.

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Altos dirigentes da Scotland Yard se viram obrigados a renunciar, entre eles o chefe da força. A polícia é acusada de ter abafado a primeira investigação iniciada em 2006 e de ter mantido vínculos estreitos com o grupo do magnata Rupert Murdoch.

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