Julgamento do goleiro Bruno terá confronto de versões dos acusados de matar Eliza Samudio
Envolvidos no sequestro e no assassinato da jovem serão levados a júri popular em Contagem no próximo dia 19. Saiba como serão as audiências
Por Da Redação
3 nov 2012, 09h16
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/81 Clima no plenário do Fórum de Contagem esquentou durante depoimento do delegado aposentado Edson Moreira (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
2/81 Durante depoimento do delegado Edson Moreira, Bola (à dir.) faz anotações (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
3/81 Delegado Edson Moreira, que coordenou a investigação sobre a morte de Eliza Samudio, é ouvido como testemunha no júri de Bola (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
4/81 Bola conversa com um dos seus onze advogados de defesa (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
5/81 O detento Jailson Oliveira presta depoimento acompanhado por um policial (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
6/81 Parte da equipe de advogados do ex-policial Bola (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
7/81 Bola se senta no banco dos reús no primeiro dia de seu julgamento, em Minas Gerais (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
8/81 Bola se senta no banco dos reús no primeiro dia de seu julgamento, em Minas Gerais (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
9/81 Bola se senta no banco dos reús no primeiro dia de seu julgamento, em Minas Gerais (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
10/81 Bola se senta no banco dos reús no primeiro dia de seu julgamento, em Minas Gerais (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
11/81 Bola se senta em frente à juíza Marixa Fabiane, no Fórum de Contagem (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
12/81 Ércio Quaresma (à esq.) comanda a defesa do ex-policial Bola (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
13/81 O promotor Henry Castro e a juíza Marixa Fabiane no júri do ex-policial Bola (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
14/81 Henry Castro, promotor do Caso Bruno (Marcelo Albert/TJMG/VEJA)
15/81 Henry Castro, promotor do Caso Bruno (Marcelo Albert/TJMG/VEJA)
16/81 Henry Castro, promotor do Caso Bruno (Marcelo Albert/TJMG/VEJA)
17/81 Juíza Marixa Fabiane ouve Bruno no terceiro dia de julgamento, em Contagem (Renata Caldeira / TJMG/VEJA)
18/81 No terceiro dia de Tribunal de Júri, Bruno chora ao depor (Renata Caldeira / TJMG/VEJA)
19/81 Goleiro Bruno chora em depoimento à juíza Marixa Fabiane (Renata Caldeira / TJMG/VEJA)
20/81 O ex-goleiro Bruno e seus advogados, Lúcio Adolfo e Thiago Lenoir no Fórum de Contagem, em 06/03/2013 (Cristiane Mattos/FuturaPress/VEJA)
21/81 Chegou a hora do julgamento do goleiro Bruno (VEJA/VEJA)
22/81 Goleiro Bruno entre os advogados de defesa (Marcelo Albert/TJMG/VEJA)
23/81 Goleiro Bruno e Dayanne no segundo dia do julgamento (Renata Caldeira / TJMG/VEJA)
24/81 Goleiro Bruno beija a prima Célia Rosa Sales, que depôs no julgamento (Renata Caldeira / TJMG/VEJA)
25/81 O ex-goleiro Bruno e seu advogado, Lucio Adolfo, no fórum de Contagem, em 05/03/2013 (Douglas Magno/O tempo/Futurapress/VEJA)
26/81 Jorge Luiz Rosa Sales dá entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, na noite de domingo: contradições e revelações sobre o envolvimento do goleiro Bruno no caso (Reprodução/VEJA)
27/81 Bruno será levado (de novo) a júri popular em março (Alexandre Brum/Ag. O Dia/VEJA)
28/81 Macarrão no banco dos réus durante o quinto dia de julgamento (Vagner Antônio/TJMG/VEJA)
29/81 Macarrão prossegue depoimento durante o quarto dia de julgamento (Renata Caldeira/TJMG/VEJA)
30/81 Macarrão no banco dos réus para o terceiro dia de julgamento (Thiago Chaves/Estadão Conteúdo/VEJA)
31/81 Macarrão revelou detalhes do desaparecimento de Eliza Samudio no julgamento (Divulgação/Vagner Antônio/TJMG/VEJA)
32/81 Tiago Lenoir e Adolfo Lúcio, advogados do goleiro Bruno (Alex de Jesus/Estadão Conteúdo/VEJA)
33/81 Terceiro dia do julgamento do caso Eliza Samudio realizado no Fórum de Contagem, Minas Gerais (TJMG/VEJA)
34/81 Goleiro Bruno beija a noiva Ingrid Calheiros na sala de audiência do Fórum de Contagem, Minas Gerais (TJMG/VEJA)
35/81 Bruno, Luiz Henrique Romão e Dayanne Rodrigues do Carmo na sala de audiência do Fórum de Contagem, Minas Gerais (Reuters/VEJA)
36/81 Goleiro Bruno na sala de audiência do Fórum de Contagem, Minas Gerais durante o julgamento sobre o assassinato de Eliza Samudio (TJMG/VEJA)
37/81 Goleiro Bruno na sala de audiência do Fórum de Contagem, Minas Gerais durante o julgamento sobre o assassinato de Eliza Samudio (TJMG/VEJA)
38/81 Bruno e Dayanne Rodrigues do Carmo na sala de audiência do Fórum de Contagem, Minas Gerais durante o julgamento sobre o assassinato de Eliza Samudio (Juliana Flister/Reuters/VEJA)
39/81 Goleiro Bruno na sala de audiência do Fórum de Contagem, Minas Gerais durante o julgamento sobre o assassinato de Eliza Samudio (TJMG/VEJA)
40/81 Goleiro Bruno na sala de audiência do Fórum de Contagem, Minas Gerais durante o 2° dia de julgamento (Pedro Vilela/Futurapress/VEJA)
41/81 Bruno chega ao Fórum de Contagem para o segundo dia de julgamento (Reprodução TV/VEJA)
42/81 Movimentação na sala de audiência do Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, para o julgamento do ex-goleiro Bruno (Pedro Vilela/Agência I7/Estadão Conteúdo/VEJA)
43/81 Luiz Henrique Romão, o Macarrão, chega ao fórum, onde será julgado (Alexandre Brum/Ag. O Dia/VEJA)
44/81 Jose Arteiro, advogado da familia de Eliza (João Miranda/O Tempo/Estadão Conteúdo/VEJA)
45/81 A dona de casa Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em MG (João Miranda/O Tempo/Estadão Conteúdo/VEJA)
46/81 Ercio Quaresma, um dos advogados do acusado Marcos Aparecido dos Santos, o Bola (João Miranda/O Tempo/Estadão Conteúdo/VEJA)
47/81 Ingrid Calheiros, atual mulher do goleiro Bruno, no Fórum de Contagem (Alex de Jesus/O Tempo/Estadão Conteúdo/VEJA)
48/81 Rui Pimenta, advogado do goleiro Bruno, na sala de audiência do Fórum, em Contagem (Eugenio Moraes/Hoje em Dia/Estadão Conteúdo/VEJA)
49/81 Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher de Bruno, acusada de sequestro e cárcere privado, chega ao fórum (João Miranda/O Tempo/Estadão Conteúdo/VEJA)
50/81 A juiza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues na sala de audiência do Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem (Pedro Vilela/Agência I7/Estadão Conteúdo/VEJA)
51/81 Populares realizam manifestação em frente ao fórum de Contagem, Minas Gerais antes do início do julgamento do goleiro Bruno e outros 4 acusados de sequestro e assassinato de Eliza Samudio (Flavio Tavares/Futurapress/VEJA)
52/81 Eliza Samudio, de 25 anos, ex-amante do goleiro Bruno, está desaparecida desde o início de junho (Marcelo Theobald / O Globo/VEJA)
53/81 <br><br> PLANO B - Na carta interceptada, Bruno convoca o comparsa Macarrão a “ficar aqui” e livrá-lo da condenação pela morte de Eliza: três vezes “Me perdoe” (Alex de Jesus/O Tempo: Mercelo Theobald/Extra/Ag. Globo/VEJA)
54/81 Luiz Henrique, o Macarrão, o goleiro Bruno, e Marcos Paulista, fichados pela polícia de Minas (Divulgação/VEJA)
55/81 Sérgio Rosa Sales é conduzido por policiais da carceragem para a sala onde acontece a acareação, em Belo Horizonte. (AE/VEJA)
56/81 Primo do goleiro Bruno, Sérgio Rosa Sales, com uniforme laranja, orienta policiais durante a perícia feita na última noite, no sítio do jogador em Esmeraldas. (AE/VEJA)
57/81 Sérgio Rosa Sales, de uniforme vermelho, é conduzido por policiais: primo do jogador Bruno mudou versão de depoimento e, agora, diz que o goleiro não foi ao local da execução de Eliza Samudio.<br> (AE/VEJA)
58/81 A ex-mulher do goleiro Bruno, Dayanne de Souza, é a primeira a depor. Alem dela, devem prestar depoimento Wemerson Marques de Souza (o Coxinha), Elenilson Vitor, Sergio Rosa Sales e Flavio Caetano Araujo (Eugenio Moraes / Ag. O Globo/VEJA)
59/81 AMOR VERDADEIRO - Macarrão, o fiel escudeiro: peça fundamental do plano para tirar de uma vez por todas Eliza do caminho de Bruno, o seu “Tigrão”, a quem dedicou uma tatuagem horas antes de sequestrá-la na frente de um hotel na Barra da Tijuca (Fabiano Rocha/Ag. Globo/VEJA)
60/81 O goleiro Bruno, chegando no Departamento de Investigações, em Belo Horizonte, em 09/07/2010 (André Mourão/Agência O Dia/VEJA)
61/81 <br><br> EM CENA - Um executou, o outro assistiu: os depoimentos de Jorge Luiz (de rosto coberto, por ser menor de idade na época), primo de Bruno que assistiu ao assassinato, incriminaram o ex-policial Bola, matador de aluguel que asfixiou Eliza na sua própria casa (Pedro Silveira/O Tempo/Folhapress e Cristiano Trad/AE/VEJA)
62/81 VENDE-SE - O sítio de onde Eliza saiu para a morte: ninguém se interessou por comprar a propriedade de Bruno. Ali, enquanto a amante ficava trancada em um quarto, o goleiro oferecia um churrasco no quintal, local em que, dois dias depois, queimaria as roupas da moça (José Patrício/AE/VEJA)
63/81 Ex-amante do goleiro Bruno Eliza com Bruninho no colo (VEJA.com/VEJA)
64/81 Fotos do filho de Eliza Samudio e do goleiro Bruno, em álbum encontrado pela polícia no sítio do goleiro (Agência Folha/VEJA)
65/81 Cães do Corpo de Bombeiros procuram vestígios do corpo de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno (AE/VEJA)
66/81 O goleiro Bruno Fernandes durante a comissão de Direitos Humanos, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Belo Horizonte (Alex de Jesus/O Tempo/Folhapress/VEJA)
67/81 O goleiro Bruno Fernandes e o policial Marcos Paulista, envolvidos na morte de Eliza Samudio (Agência Globo/VEJA)
68/81 Goleiro Bruno Fernandes chega ao Departamento de Investigações, em Belo Horizonte (José Patrício/Agência Estado) (VEJA.com/VEJA)
69/81 Camisa autografada pelo goleiro Bruno: 79 reais (Reprodução/VEJA)
70/81 Camisa do ex-goleiro Bruno em liquidação (VEJA.com/VEJA)
71/81 Goleiro Bruno volta aos treinamentos no Flamengo (Fábio Motta/AE/VEJA)
72/81 O Land Rover do goleiro Bruno, onde foram encontrados sangue de Eliza e de um homem: polícia rastreou uma série de endereços por onde o carro circulou no período em que Eliza esteve em cárcere privado. (Marcelo Theobaldo/Agência Globo/VEJA)
73/81 O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno (AE/VEJA)
74/81 Dayanne Souza: ex-mulher do goleiro Bruno, com quem ele ainda é casado oficialmente, fez revelações importantes à polícia mineira. (VEJA.com/VEJA)
75/81 O goleiro Bruno Fernandes passou mal e desmaiou por volta de 10h45 desta quarta-feira, pouco antes da audiência que deve ouvir 21 testemunhas no processo que corre em Contagem (MG) contra o jogador (Eugênio Moraes/Hoje em Dia/Folha/VEJA)
76/81 Eliza Samudio, 25, ex-amante do goleiro Bruno, do Flamengo (AE/VEJA)
77/81 Luís Carlos Samudio, pai da Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, com o filho do casal (FolhaPress/VEJA)
78/81 O delegado Edson Moreira, que preside a investigação do desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno (AE/VEJA)
79/81 Polícia Civil de MG e RJ na casa onde estariam restos mortais de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, do Flamengo (Domingos Peixoto/Agência o Globo/VEJA)
80/81 Policiais civis deixam o condomínio do jogador Bruno, no Recreio dos Bandeirantes: menor encontrado na casa do goleiro é suspeito de ter participado da morte de Eliza Samudio (Carlos Moraes/Agência O DIA/AE/VEJA)
81/81 O chefe do Departamento de Investigações da polícia mineira, Edson Moreira, mostra a foto do ex-policial Marco Antônio Aparecido dos Santos, acusado de estrangular Eliza Samudio. (FolhaPress/VEJA)
Os envolvidos na morte da jovem Eliza Samudio, desaparecida em 2010, ficarão novamente frente a frente a partir do dia 19 deste mês. O Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, será a sede do júri que promete movimentar o país. Bruno Fernandes, o goleiro que até 2010 era ídolo do Flamengo e chegou a ser cotado para a Seleção Brasileira, encabeça a lista de réus acusados de sequestrar e matar Eliza – a ex-amante com quem o atleta teve o menino Bruninho.
A expectativa é de que, por 10 dias, a repetição dos detalhes macabros do crime cause uma nova onda de comoção. E finalmente, diante da Justiça e dos jurados, os acusados devem se pronunciar. O histórico recente de manifestação das defesas indica que o véu de silêncio que reveste o caso pode se desfazer: Bruno e seu braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, não compartilham mais a mesma linha de defesa, e as teses convergentes podem ajudar a depurar a verdade sobre o que ocorreu em junho de 2010 entre o Rio de Janeiro e o sítio do jogador, em Esmeraldas, onde Eliza e o bebê ficaram em cárcere privado.
Entre as conclusões da Polícia Civil mineira, está a de que o plano inicial incluía o assassinato do bebê. Até hoje o corpo de Eliza não foi encontrado, e o Ministério Público terá trabalho para conseguir, sem esta prova material, dar aos jurados a certeza de que a jovem foi assassinada.
Apesar da convicção da acusação – e do público – de que Eliza foi brutalmente executada, parte dos advogados dos réus ainda sustenta que simplesmente não houve crime. Bruno nega ter tramado o sequestro, e diz que apenas deu dinheiro a Eliza – através de Macarrão – para que ela viajasse. Já Macarrão afirma ter deixado a jovem em um ponto de táxi, de onde ela partiu para nunca mais ser vista. O passado de Eliza, que atuou em filmes eróticos, alimentou ainda uma ‘hipótese’ formulada por Macarrão: segundo ele, Eliza teria deixado o filho recém-nascido para trás porque queria ganhar a vida trabalhando na indústria da pornografia.
Bruno e Macarrão no início negaram a existência do crime. Mas passaram a admitir que houve o assassinato. Os advogados de Bruno recentemente levantaram a hipótese de Macarrão ter agido “por ciúme” e por conta própria. A revelação, feita por VEJA, de uma carta escrita por Bruno para o amigo escancarou uma estratégia combinada previamente entre os dois: para livrar o goleiro, Macarrão poderia assumir toda a culpa. Dessa forma, Bruno voltaria a jogar e sustentaria a defesa dos demais envolvidos no caso.
A acusação tem esperança de, a partir dos acusados em segundo plano, obter mais detalhes do caso. Durante muito tempo foi Bruno quem sustentou advogados de defesa, o que garantiu o silêncio dos demais envolvidos no crime, em favor da proteção do atleta. No banco dos réus, na iminência da condenação por sequestro e cárcere privado, personagens menos importantes na hierarquia das orgias e churrascos do sítio em Esmeraldas podem revelar detalhes esclarecedores para salvar a própria pele.
Serão julgados a partir das 9h do dia 19 os réus Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (Bola), Dayanne de Souza (ex-mulher de Bruno) e Fernanda Gomes Castro (ex-namorada do goleiro). A previsão é de que as audiências caminhem até perto das 19h diariamente. Os outros dois acusados pelo crime, Elenílson Vítor da Silva e Wemerson Marques de Souza, serão julgados em outra data, ainda a ser definida – ambos conseguiram o desmembramento do processo.
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Jorge Luiz Sales, primo do jogador, apreendido na época do crime com 17 anos, já foi julgado e cumpriu medida socioeducativa em BH até setembro deste ano. Considerado peça fundamental nas investigações da Polícia Civil, o jovem está em liberdade e foi incluído no programa de proteção à testemunha. Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também acusado pela trama, foi morto em agosto, num crime que a Polícia Civil vê motivação passional, apesar de ele ter sido considerado pela Justiça um “arquivo vivo”, pelas contribuições que deu às investigações.
1/5 <p></p> (AE/VEJA)
2/5 <p></p> (Renato Cobucci/Hoje em Dia/Futura Press/VEJA)
3/5 <p></p> (VEJA.com/VEJA)
4/5 <p></p> (Fabiano Rocha/Ag. Globo/VEJA)
5/5 <p></p> (AE/VEJA)
Testemunhas – Cada réu poderá apresentar até cinco testemunhas, mesmo número válido para a acusação, comandada pelo Ministério Público (MP). Ao todo serão ouvidas 30 pessoas, entre defesa e acusação. As autoridades policiais responsáveis pelas investigações do caso também poderão ser interrogadas, mas somente para esclarecimentos sobre o inquérito. Depõem primeiro as testemunhas e, em seguida, os acusados.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que serão convocadas 25 pessoas, residentes em Contagem, maiores de 18 anos e sem antecedentes criminais para compor o júri. Sete delas serão escolhidas por sorteio para participar do julgamento. Os advogados de defesa e a acusação podem recusar até três delas, o que levará a um novo sorteio, até que todos estejam de acordo. As demais serão dispensadas.
A juíza Marixa Fabiane Rodrigues, que presidirá o júri, ficará em uma área delimitada. Ao lado esquerdo dela estará o escrivão, à direita, o promotor Henry Wagner Vasconcelos e o assistente da acusação José Arteiro Cavalcante de Lima. A defesa ocupará uma mesa de frente para a magistrada. Na lateral, ficarão as sete cadeiras para os jurados.
Custo – A previsão é de que o julgamento tenha duração de dez dias e o custo de cerca de 35.000 reais. O montante sairá dos cofres da Justiça de Minas Gerais. As despesas incluem a hospedagem dos sete jurados e dos réus, que não retornarão à prisão ou para suas casas até o fim do julgamento – todos serão mantidos confinados em um hotel de Contagem. A alimentação dos réus, jurados e testemunhas durante as sessões também está incluída na conta.
As testemunhas permanecem no local somente durante o depoimento, de costas para a plateia. A capacidade do público é de 100 pessoas. O TJMG determinou a distribuição de 50 senhas para a imprensa e outras 50 para familiares que pretendem assistir às sessões.