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Janot entrega delações da Odebrecht ao STF nesta segunda-feira

O relator da Operação Lava Jato na Corte, ministro Teori Zavascki, deve analisar o conteúdo dos depoimentos na volta do recesso judiciário, em fevereiro

Por Da redação
Atualizado em 19 dez 2016, 09h50 - Publicado em 19 dez 2016, 09h42

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve encaminhar o conteúdo de quase uma centena de delações premiadas dos 77 executivos da empreiteira Odebrecht ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda nesta segunda-feira – último dia antes do recesso do Judiciário. Segundo o jornal O Globo, os arquivos, documentos e pen drives serão analisados apenas na volta do recesso, em fevereiro, pelo relator da Operação Lava Jato na Corte, ministro Teori Zavascki, mas já em janeiro ele deve ouvir os delatores e advogados para saber se foram ou não coagidos a delatar.

Depois, o ministro pode homologar os depoimentos, enviando-os ao Ministério Público Federal, para que possam abrir novas investigações. Ou então, ele pode devolver parte do material a Janot, caso ache que ele deva ser complementado.

De acordo com o jornal, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, baixou algumas orientações, assim que soube do envio do material. Ela determinou a criação de uma força-tarefa para ajudar o ministro Teori Zavascki. Ele terá um reforço de pessoal e de espaço físico para trabalhar. Somente o relator e seus juízes auxiliares terão acesso ao material e a uma sala-cofre, onde ficarão guardados os documentos impressos e digitais.

Uma das delações, a do ex-executivo Cláudio Melo Filho, envolve a cúpula do governo Michel Temer. Em depoimento ao Ministério Público Federal, Melo Filho disse que entregou 10 milhões de reais em espécie no escritório do advogado José Yunes, amigo e ex-assessor especial de Temer, durante a campanha eleitoral de 2014. Segundo ele, 6 milhões de reais eram destinados ao então candidato a governador de São Paulo pelo partido, Paulo Skaf, e 4 milhões de reais tinham como beneficiário o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Após as informações virem à tona, José Yunes pediu demissão do cargo, na semana passada.

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