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Itália vai vistoriar condições de presídios que podem abrigar Pizzolato

Para manter Pizzolato na Itália, advogados do ex-diretor do Banco do Brasil enviaram imagens de mortes e torturas nas cadeias brasileiras

Por Da Redação
5 ago 2015, 12h53

Representantes da Itália viajarão para Santa Catarina para vistoriar as condições de duas penitenciárias do Estado que podem abrigar Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, condenado a doze anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão. De acordo com a Secretaria da Justiça e Cidadania catarinense, as autoridades italianas visitarão na quinta-feira o Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, e na sexta-feira a Penitenciária Regional de Curitibanos, no Oeste do Estado.

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O petista está preso na cadeia de Modena, na Itália, e aguarda decisão do país europeu se vai ser extraditado ou não para o Brasil. A corte italiana já adiou quatro vezes a decisão, que deve ocorrer apenas em dezembro. Embora o mais provável seja que Pizzolato passe a cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, ele pode preferir ficar em Santa Catarina, onde nasceu e mantém laços familiares.

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A visita às cadeias do Estado foi solicitada pelo Ministério da Justiça italiano no mês passado, quando a extradição de Pizzolato foi adiada pela última vez. Os senadores italianos Maria Cecilia Guerra e Luigi Manconi, as autoridades brasileiras devem fornecer todos os detalhes sobre a penitenciária na qual ele será transferido e de outros locais que possam recebê-lo.

Para manter Pizzolato na Itália, os advogados do petista alertaram a corte italiana em fevereiro deste ano sobre as condições do sistema carcerário brasileiro, apresentando imagens de pessoas decapitadas em Pedrinhas, penitenciária em São Luís (MA), e o registro de dois homicídios na Papuda (DF).

Participarão das inspeções representantes do Ministério Público Federal (MPF), da Advocacia Geral da União (AGU), Ministério da Justiça, Ministério das Relações Exteriores (MRE) e autoridades italianas.

(Da redação)

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