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Itália: um dos fundadores do jornal Il Manifesto morre na Suíça

Lucio Magri, um dos fundadores do célebre jornal de esquerda Il Manifesto, próximo, no passado, do Partido Comunista Italiano (PCI), suicidou-se na segunda-feira com a ajuda de um médico na Suíça, informa o diário, assim como o La Repubblica. Lucio Magri, 79 anos, chegou a viajar duas vezes ao país, com essa intenção, desistindo no […]

Por Marco Longari
29 nov 2011, 13h43
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  • Lucio Magri, um dos fundadores do célebre jornal de esquerda Il Manifesto, próximo, no passado, do Partido Comunista Italiano (PCI), suicidou-se na segunda-feira com a ajuda de um médico na Suíça, informa o diário, assim como o La Repubblica.

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    Lucio Magri, 79 anos, chegou a viajar duas vezes ao país, com essa intenção, desistindo no último momento, até o deslocamento de sexta-feira, escreve o La Repubblica.

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    “Uma grande depressão, um lento escorregar no escuro (…), causados pela dor pessoal pela morte da esposa Mara, seu filtro com o mundo, vieram se somar a um fracasso político evidente, aos olhos de todos”, prossegue o jornal.

    A esposa de Lucio Magri faleceu há alguns anos, vítima de um câncer e o malogro político a que faz referência o La Repubblica é o da extrema-esquerda na Itália, com a marginalização total dos diferentes grupúsculos comunistas. “Magri queria mudar o mundo e o mundo, nos últimos anos, trazia um desmentido insuportável à sua utopia”, diz o jornal.

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    Lucio Magri, que militou, durante a juventude, na Democracia Cristã (DC), filiou-se ao PCI em 1958. Em 1969, com a ajuda de dois outros jovens esquerdistas, fundou Il Manifesto, com a intenção de levantar uma voz crítica dentro do próprio Partido Comunista.

    Em 1974, fundou o Partido da Unidade Proletária que, dez anos depois, retornou ao PCI.

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    Seu último livro, “Una possibile storia del PCI”, foi publicado em 2009.

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    A Suíça tolera o suicídio assistido, com algumas condições.

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    A eutanásia ativa direta (homicício intencional, visando a abreviar os sofrimentos) é proibida, mas não são sujeitas à punição a eutanásia ativa indireta (administrar uma substância cujos efeitos secundários podem reduzir a duração da vida), e a eutanásia passiva (interrupção ou desistência de pôr em prática medidas de manutenção da vida).

    O suicídio assistido (a pessoa toma ela própria a dose mortal) é autorizado.

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