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Inquérito sobre morte de procuradora deve ser arquivado

Delegada afirma ter fortes indícios de que ex-marido foi o autor do crime. Ele foi encontrado em motel morto a facadas, o que impede que seja punido

Por Marina Pinhoni
3 fev 2012, 15h13

A Polícia Civil de Minas Gerais deverá pedir, na próxima semana, o arquivamento do inquérito sobre o assassinato da procuradora Ana Alice Moreira de Melo, de 35 anos, morta a facadas na madrugada de quinta-feira, no condomínio de luxo onde morava na cidade de Nova Lima, região metropolitana da capital mineira. O corpo da procuradora foi sepultado às 13 horas desta sexta-feira, no cemitério Bosque da Esperança, também em Belo Horizonte.

Segundo a delegada Renata Fagundes, responsável pelo caso, tudo indica que o autor do crime tenha sido o empresário Djalma Brugnara Veloso, ex-marido da procuradora. “Há fortes indícios de que foi ele quem a matou”, afirmou a delegada ao site de VEJA. A polícia ainda ouvirá mais três testemunhas, mas a expectativa é que o caso seja encerrado já na próxima semana, após o resultado da perícia realizada no local do crime. Isso tudo porque o principal suspeito do homicídio agora está morto.

Veloso estava foragido desde a morte da procuradora, mas foi encontrado morto na madrugada desta sexta-feira em um quarto de motel, em Belo Horizonte. A delegada Renata Fagundes afirmou que, com a morte dele, fica “extinta a punibilidade do autor”.

De acordo com a polícia, o corpo do empresário foi encontrado por funcionários do motel, que estranharam o silêncio do hóspede. Sob o corpo, perfurado por nove facadas, havia uma faca, que os investigadores acreditam que pode ser a mesma usada para matar a procuradora. Veloso foi enterrado nesta sexta, no cemitério Parque da Colina.

Segundo a delegada, peritos que estiveram no local afirmaram que as lesões encontradas eram típicas de “auto-extermínio”, o que significa que ele pode ter se suicidado. Entretanto, outras hipóteses ainda não estão descartadas e as investigações prosseguirão na Delegacia de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa de Belo Horizonte.

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Morte da procuradora – Segundo informações da polícia, Ana Alice foi surpreendida por volta das 4 horas de quinta-feira por Djalma na casa onde ela morava com os dois filhos de 3 e 6 anos em um condomínio de luxo.

De acordo com as investigações, o homem entrou na casa sem que a procuradora percebesse e começou uma discussão. Assustada, a babá se escondeu em um dos banheiros da residência com as crianças. Quando parou de ouvir as vozes de Djalma e Ana Alice, a babá saiu do banheiro e encontrou o corpo da mulher no chão com sinais de facadas. Câmeras de segurança mostram o momento em que Djalma deixou o local.

Na terça-feira da semana passada, dia 24, Ana Alice havia registrado um boletim de ocorrência contra o ex-marido por ameaça e pedido para receber as medidas de proteção garantidas por lei. Segundo a polícia, Ana Alice estava sob proteção, o significava poder acionar a polícia caso Djalma se aproximasse dela. A polícia afirmou que a vítima não teve tempo de acionar a PM porque foi surpreendida pelo suposto agressor já dentro de casa.

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