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Indigenista desaparecido planejou ação que destruiu 60 balsas ilegais

Bruno Pereira ajudou a Polícia Federal a elaborar toda a Operação Korubo, em 2019, uma das maiores vitórias dos ambientalistas contra os garimpeiros

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jun 2022, 20h06 - Publicado em 8 jun 2022, 16h32
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    Operação Korubo: o indigenista Bruno Pereira ajudou a planejar a destruição de 60 balsas de garimpos ilegais — (reprodução/Reprodução)

    Aos 41 anos de idade, o agente em indigenismo Bruno da Cunha Araújo Pereira, desaparecido no Vale do Javari junto com um jornalista britânico, tornou-se um dos homens mais odiados pelos garimpeiros que extraem ouro dos rios da Amazônia e poluem as nascentes na região. Entre 2014 e 2020, Bruno fez mais de cinquenta viagens pela Funai, sendo doze delas para o município de Atalaia do Norte (AM), região onde desapareceu no último domingo.

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    Em setembro de 2019, como coordenador-geral de índios isolados e recém-contatados da Funai, Bruno ajudou a elaborar um plano conjunto com a Polícia Federal para destruir balsas ilegais de garimpeiros que exploravam minérios em áreas próximas a índios isolados na Terra Indígena Vale do Javari, Amazônia.

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    A Operação Korubo, como ficou conhecida a ação para atingir a infraestrutura dos garimpeiros, destruiu sessenta balsas flagradas na prática de garimpo ilegal. Após a operação, o Ministério Público Federal instaurou procedimento para identificar e punir os garimpeiros e alertou sobre a necessidade de um monitoramento constante na região.

    Um mês depois da operação, em 4 de outubro de 2019, Bruno foi  exonerado da função de coordenador-geral de índios isolados.

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    Em março de 2020, o funcionário da Funai fundou uma empresa de consultoria, a Bruno Pereira Consultorias Socioambientais, cuja sede está registrada no endereço onde ele morou em Brasília. De acordo com a União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Unijava), o servidor vinha recebendo ameaças anônimas.

    A foto do perfil de Bruno no WhatsApp (abaixo) é um registro aéreo da Amazônia ao entardecer, em meio a uma floresta escura, coberta de nuvens carregadas, na mesma região onde as equipes de busca agora tentam encontrá-lo.

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    BRUNO – FOTO

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