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Ibama vai monitorar tráfico de animais na internet

Órgão vai adquirir ferramenta que permite rastrear ação de criminosos na rede de computadores

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 mar 2024, 21h36 - Publicado em 18 mar 2024, 18h37

O Ibama vai comprar um sistema de inteligência para procurar criminosos na internet. Orçado em mais de 5,8 milhões de reais, a ferramenta vai permitir a identificação de crimes ambientais em todos os níveis, especialmente na chamada dark web, o submundo da rede mundial de computadores, onde são negociados animais silvestres em extinção.

Uma das empresas habilitadas para a disputa vai oferecer o Cognyte Orbis Web Intelligence Center, uma solução digital que rastreia o chamado submundo da internet. A ideia é colher  informações para dificultar a ação dos traficantes de animais que agem no Brasil e têm conexões em outros  países.

A empresa é a mesma que vendeu o FirstMile para a Abin — um sistema de rastreamento por celular, utilizado indevidamente pela agência para criar a chamada “Abin Paralela”, para monitorar políticos, autoridades do Judiciário e jornalistas. A Abin é investigada pela Polícia Federal pelo uso indevido da ferramenta, sem autorização judicial.

A compra do sistema para rastrear crimes na dark web vai ser feita a pedido da Coordenação de Inteligência Ambiental do Ibama. “Atualmente a internet tem sido utilizada como instrumento para veiculação de diversos crimes, em especial os ambientais, principalmente por infratores que comercializam ilegalmente diversas espécies da fauna e flora, inclusive aquelas ameaçadas de extinção”, justifica o Ibama.

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Busca por crimes ambientais na internet é feita hoje de forma manual

Como exemplo da ação dos criminosos, o Ibama lembra do resultado da Operação Teia, em 2018, para combater ilícitos nas redes sociais. O órgão identificou 1.342 animais silvestres colocados à venda na internet, sendo a metade deles de espécies protegidas pela legislação. Hoje, a Coordenação de Inteligência Ambiental busca dados nas mídias sociais de forma manual, o que diminui a sua efetividade.

O Ibama conta com 53 agentes de inteligência para identificar crimes ambientais na rede mundial de computadores. “A aquisição do software de pesquisa e análise de fontes abertas permitirá a busca de informações em redes sociais como ferramenta no levantamento de dados de possíveis infratores”, diz o Ibama.

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