O inquérito policial que investigou a chacina na Catedral Metropolitana de Campinas, ocorrida em dezembro de 2018, concluiu que o autor dos disparos agiu sozinho e era portador de transtorno psíquico, de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP). O inquérito policial foi relatado e já encaminhado ao fórum.
As investigações não encontraram qualquer indício de que o atirador tenha feito parte de um clube de tiro. Em anotações encontradas, há menções a um jogo de tiro chamado “PUBG”, que, de acordo com os policiais, seria utilizado para treinamento.
A Polícia Civil acredita que a arma utilizada no crime tenha sido comprada no Paraguai e concluiu que o autor da chacina planejava fazer “algo grande” desde 2008. De acordo com o inquérito, não havia qualquer motivação religiosa na ação.
O atirador Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, matou cinco pessoas e feriu outras três na Catedral de Campinas, antes de se suicidar no local.
Segundo o delegado-chefe do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 2), José Henrique Ventura, a arma com a qual o atirador fez 22 disparos, incluindo o que tirou a própria vida, é de uso exclusivo das Forças Armadas ou Polícia Federal.
Na época do crime, a polícia apreendeu vários pertences pessoais de Euler Grandolpho em sua residência, como um notebook, um celular e um bloco de anotações. Os registros escritos mostravam, segundo Ventura, que o autor do ataque tinha pensamentos paranoicos e confusos.
(Com Agência Brasil)