A Prefeitura de São Paulo instalou 20 radares móveis em caixotes de metal para fiscalizar o trânsito nas ruas de São Paulo. A estrutura que abriga a câmera fotográfica se assemelha a uma lata de lixo e pode ser colocada em lugares onde não há sinalização avisando sobre fiscalização eletrônica. Os radares móveis são capazes de flagrar motoristas dirigindo acima da velocidade, invadindo faixas de ônibus e desrespeitando o rodízio.
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a ação faz parte de um projeto da administração municipal de “expandir e revitalizar o sistema de fiscalização automática de trânsito na capital paulista”. Ao todo, foram instalados 386 novos equipamentos, entre radares fixos, móveis e lombadas eletrônicas – outros 457 devem ser implantados nos próximos meses. O contrato firmado com as empresas fornecedoras dos produtos foi firmado em março de 2014 por meio de licitação, ao custo de 530 milhões de reais.
Em nota, a CET disse que uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de dezembro de 2011, revogou a obrigatoriedade de colocar placas informando a presença de radares nas vias. “Vale destacar que a implantação da sinalização de todos os tipos (no caso dos radares) segue critérios que garantem a uniformidade, consideram fatores de segurança, fluidez e acessibilidade, além do volume de tráfego, índice de acidentes, geometria e tipo de pavimento da via”, informou a companhia.