Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo de Santa Catarina sinaliza que pode aceitar ajuda da Força Nacional

Governador Raimundo Colombo diz que "a Força será utilizada, se for o caso, em atuações específicas"; estado sofre há 14 dias com ataques criminosos

Por Da Redação
12 fev 2013, 13h48

Após duas semanas de ataques, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, sinalizou que pode aceitar o auxílio da Força Nacional de Segurança (FNS). O envio de homens da guarda foi oferecido pelo Ministério da Justiça na semana passada, mas o governo estadual alegou que “não havia necessidade” de reforço no policiamento.

Na tarde de segunda-feira, um novo ataque provocou incêndio em um carro que estava no estacionamento do Centro Administrativo Estadual, sede do governo catarinense. No mesmo dia, Colombo concedeu entrevista ao jornal Diário Catarinense, em que admitiu que poderia aceitar a ajuda. “A Força Nacional de Segurança será utilizada, se for o caso, em atuações específicas (…) Quando houver este momento, ela será chamada. Se houver este momento”, disse.

Colombo também afirmou que a maioria dos atentados dos últimos dias foi provocada por vândalos, e não por ordem de presidiários. “Existe muito vandalismo neste momento. O pico da crise se deu nos dias 31 (de janeiro), 1 e 2 (de fevereiro). A partir daí, o maior volume de atuações é de vandalismos. O estado está fazendo todo o seu esforço e basta olhar quantas pessoas foram presas”, disse o governador ao jornal. Para ele, a melhor resposta aos ataques “é aumentar ainda mais o combate ao crime”.

Ataques – Entre a noite de segunda e a manhã desta terça-feira foram registradas mais três ações criminosas, que fizeram o número de ocorrências chegar a 94. Mais de 40 ônibus foram incendiados, segundo relatório da Secretaria de Segurança Pública do estado. A onda de ataques é atribuída pelo governo e pela polícia a ordens emitidas por presidiários. As três últimas ações ocorreram em Tubarão, Chapecó e Imbituba. No total, 29 cidades registraram ações criminosas e 31 pessoas foram presas. Apesar de ter completado duas semanas, a escalada de ataques perdeu força no feriado de Carnaval.

Esta é a segunda onda de atentados no estado em menos de três meses. Em novembro do ano passado, foram registradas 58 ocorrências em dezesseis municípios no período de sete dias. Na ocasião, criminosos incendiaram 27 ônibus e doze automóveis. Ao todo, 47 pessoas foram presas e três suspeitos morreram em confronto com a polícia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.