Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Goleiro Bruno aparece de cabeça raspada para ser fotografado pela polícia em Belo Horizonte

Jogador pediu 'máquina 3', não gostou do resultado e teve que refazer o corte. Depois, queimou restos de cabelo para evitar uso em exames de DNA

Por Andréa Silva, de Belo Horizonte (MG)
29 jul 2010, 11h28

Polícia de São Paulo descarta possibilidade de ser de Eliza Samudio o corpo carbonizado encontrado em Cachoeira Paulista

O goleiro Bruno, do Flamengo, apareceu com visual diferente na manhã desta quinta-feira, no Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, em Belo Horizonte. De cabeça raspada, o jogador, suspeito de ser o mandante do sequestro e do assassinato da jovem Eliza Samudio, foi levado para ser fotografado e ter as impressões digitais colhidas pela polícia. As digitais e as fotos dos suspeitos serão anexadas ao inquérito.

A Polícia Civil mineira informou que foi o próprio goleiro quem pediu uma “máquina 3” para raspar a cabeça. Mas o resultado não agradou ao goleiro, que teve de refazer o corte com um aparelho que deixa a cabeça praticamente lisa. Bruno tomou o cuidado de queimar os restos de cabelo dentro da própria cela, para evitar que amostras fossem colhidas para comparações de DNA. O jogador está preso há 18 dias na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

Funcionário e amigo do jogador, Luiz Henrique Ferriera Romão, o Macarrão, também apareceu sem cabelos. Bruno, Macarrão e os outros seis suspeitos de participação no desaparecimento de Eliza chegaram em carros diferentes, em um comboio, pouco depois das 8h30 da manhã.

Continua após a publicidade

A primeira a chegar foi a ex-mulher do goleiro, Dayanne Souza. Em seguida, chegaram Sérgio Rosa Sales (primo do goleiro), Bruno, Macarrão, Elenílson Vitor da Silva (caseiro do sítio em Esmeraldas), Wemerson Marques de Souza, Flávio Caetano de Araújo e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, suspeito de ter estrangulado e ocultado o cadáver de Eliza.

Na noite de quinta-feira, policiais do município de Guaratinguetá informaram que não é de Eliza Samudio o corpo que havia sido encontrado carbonizado na cidade de Cachoeira Paulista, interior de São Paulo. Um laudo do Instituto de Criminalística do estado de São Paulo conclui que o corpo é de uma pessoa do sexo masculino.

O exame no corpo havia sido solicitado pela Polícia Civil de Minas Gerais, que, pela data do encontro do cadáver – 26 de junho – suspeitou que pudesse tratar-se do corpo da ex-amante do goleiro Bruno.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.