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Fundador da Comunidade de Santo Egídio faz parte do novo gabinete da Itália

O fundador da influente comunidade católica leiga de Santo Egídio, Andrea Riccardi, comprometida há 40 anos com mediações de paz, foi nomeado ministro da Cooperação Internacional e Integração do novo gabinete italiano. Trata-se da primeira vez que um membro da Santo Egídio entra para o governo. Professor de história contemporânea da Universidade Roma Tre, de […]

Por Henning Kaiser
16 nov 2011, 15h21
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  • O fundador da influente comunidade católica leiga de Santo Egídio, Andrea Riccardi, comprometida há 40 anos com mediações de paz, foi nomeado ministro da Cooperação Internacional e Integração do novo gabinete italiano.

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    Trata-se da primeira vez que um membro da Santo Egídio entra para o governo.

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    Professor de história contemporânea da Universidade Roma Tre, de 61 anos, Riccardi é conhecido como um dos canais da ‘diplomacia’ do Vaticano e desempenhou papel importante em numerosos processos de mediação, como o que deu lugar ao acordo de paz na Guatemala, em 1996.

    Também agiu nos bastidores para a conclusão, em 1992, de um acordo de paz que pôs fim a 16 anos de guerra civil em Moçambique.

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    A entrada de Riccardi no governo, liderado pelo economista Mario Monti, ilustra a influência de um setor católico no gabinete de emergência, formado por tecnocratas, com o objetivo de pôr fim à fase de instabilidade financeira que, na semana passada, deixou a Itália à beira da quebra.

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    Riccardi recebeu na Alemanha, em 2009, o Prêmio Charlemagne, que destaca anualmente personalidades que tenham contribuído para o avanço da causa europeia e a criação de “uma Europa humana e solidária, tanto dentro quanto fora de suas fronteiras”.

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    A Comunidade de Santo Egídio, apelidada “a pequena ONU do Trastevere”, nome do bairro romano onde fica sua sede, foi fundada em 1968 por Riccardi e um grupo de estudantes católicos; com o passar dos anos, especializou-se em negociações de paz.

    “Trata-se da contribuição de uma pessoa muito atenta ao bem comum e às necessidades dos mais pobres”, comentou para a AFP o vaticanista Marco Politi.

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    “Nos momentos mais difíceis da Itália, a cultura católica sempre trouxe aportes”, acrescentou.

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