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Funcionário da Chevron pagará fiança para deixar o País

Por Da Redação
4 abr 2012, 19h50

Por Mariana Durão

Rio de Janeiro – Mais um funcionário da Chevron Brasil obteve autorização da Justiça Federal brasileira para deixar o País. O engenheiro de perfuração norte-americano Jason Warren Clendenen poderá viajar mediante o pagamento de uma fiança de R$ 500 mil, segundo sentença do juiz Cláudio Girão Barreto, de Campos (RJ).

Um dos responsáveis pelo planejamento do poço da petroleira no Campo do Frade, na Bacia de Campos, Clendenen pretende sair do País de forma definitiva. Ele aceitou uma proposta recebida no fim de janeiro para trabalhar em outra empresa nos Estados Unidos. No processo movido contra 17 executivos de Chevron e Transocean ele é indiciado por crimes que podem levar a uma pena de até quatro anos de prisão.

A defesa argumentou que ao longo da investigação Clendenen já esteve no exterior mais de uma vez e sempre retornou. O réu deve voltar para os Estados Unidos na sexta-feira, mas se comprometeu a retornar ao Brasil sempre que necessário ao longo do processo. Caso contrário, perderá o montante depositado. O juiz alega que a fiança é necessária para assegurar sua volta e diz ainda que o acordo penal entre Brasil e Estados Unidos não seria garantia suficiente de que Clendenen atenderia ao chamado da Justiça brasileira.

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Recentemente o juiz permitiu que os acusados Gary Marcel Slaney e Brian Mara, funcionários da Transocean, deixassem o País sem pagamento de fiança. Os dois, que trabalham embarcados, foram visitar suas famílias em seus países de origem mas continuam com vínculos de trabalho no Brasil. Estão pendentes os julgamentos de outros dois pedidos de autorização de viagens de executivos: o de Glen Gary Edwards, com partida em 9 de maio, e o de Jonhy Ray Hall, que embarcaria em 18 de abril.

Os executivos da Chevron e da Transocean podem ter penas de prisão de até 31 anos pelo processo por crime ambiental em razão do acidente no Campo do Frade em novembro passado. O Ministério Público Federal move ainda duas ações contra as empresas pleiteando indenização de R$ 20 bilhões em cada uma pelos danos causados nos vazamentos ocorridos em novembro de 2011 e março deste ano.

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