Funcionária morre atropelada por caminhão-tanque no Aeroporto de Congonhas
Enisete Fátima Gabriel, de 54 anos, prestava serviço de limpeza no aeroporto quando foi atingida pelo veículo
Uma funcionária da área de limpeza foi atropelada e morta por um caminhão-tanque no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Enisete de Fátima Gabriel, de 54 anos, foi atingida pelo veículo de uma empresa terceirizada que prestava serviços de abastecimento na quinta-feira, 13, por volta das 14h. Socorrida no local, ela foi levada para o Hospital Saboya, no Jabaquara, zona sul da capital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na sexta-feira.
Segundo a Secretaria de Segurança Publica (SSP), o caso é investigado como homicídio culposo (sem intenção) na 2° Delegacia de Atendimento ao Turista do Aeroporto de Congonhas (Deatur). O motorista do veiculo, que era usado para abastecimento de aeronaves, prestou esclarecimentos na delegacia e exames foram solicitados junto ao Instituto Médico Legal (IML). As autoridades também solicitaram imagens do local para auxiliar na investigação.
Enisete de Fátima Gabriel era líder do setor de limpeza e trabalhava há 21 anos para a Swissport, empresa prestadora de serviços aeroportuários. Em nota enviada a VEJA, a instituição lamentou o ocorrido e disse estar cooperando com as autoridades locais para esclarecer os fatos.
“Nossos pensamentos e condolências vão para a família e os entes queridos afetados por esse trágico incidente. Estamos cooperando totalmente com as autoridades locais em sua investigação e garantindo que todo o apoio necessário seja fornecido aos envolvidos”, escreveu a empresa, complementando que segue tomando “todas as medidas para evitar tais acidentes”.
Em uma nota compartilhada nas redes sociais, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Prestadoras de Serviço Auxiliares de Transportes Aéreos (Sinteata) também lamentou a morte de Enisete e prestou condolências à família. “Neste momento de grande dor, manifestamos nossas mais sinceras condolências e nos colocamos à disposição dos familiares e amigos”, escreveu o órgão.