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Frederick Wassef deixa defesa de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz

Ex-assessor foi preso em imóvel do criminalista, em Atibaia, no interior de São Paulo, na última quinta-feira

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jun 2020, 09h31 - Publicado em 21 jun 2020, 21h02

O advogado criminalista Frederick Wassef deixa a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso do suposto esquema de “rachadinha” que teria funcionado em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O anúncio foi feito pelo senador neste domingo, dia 21, e ocorre três dias após o seu ex-assessor Fabrício Queiroz ter sido preso em um imóvel de Wassef, em Atibaia, no interior de São Paulo.

“A lealdade e a competência do advogado Frederick Wassef são ímpares e insubstituíveis. Contudo, por decisão dele e contra a minha vontade, acreditando que está sendo usado para prejudicar a mim e ao presidente Bolsonaro, deixa a causa mesmo ciente de que nada fez de errado”, escreveu Flávio, enfatizando que o defensor não cometeu nenhuma irregularidade em abrigar Queiroz em sua casa.

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Investigado por ser o operador financeiro do esquema criminoso, Queiroz foi preso na última quinta-feira, dia 11, na operação batizada de “Anjo”. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, foi montada uma “complexa rotina de ocultação do paradeiro” do ex-assessor por uma pessoa de “notório poder de comando”, que era chamada pelo codinome “Anjo” . A suspeita é que Wassef seja o “Anjo” citado nas conversas interceptadas, mas ele nega essa acusação e diz ser vítima de uma armação para atingir o presidente Jair Bolsonaro.

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O senador Flávio Bolsonaro nega as acusações de rachadinha e afirma que é “vítima” de uma “campanha de difamação” de um “grupo político”, cujo objetivo é “recuperar o poder que perderam na última eleição”. “Apesar dos incessantes ataques à sua imagem, Flávio Bolsonaro continua a acreditar na Justiça. Ele reafirma inocência em qualquer das acusações feitas por seus inimigos e garante que seu patrimônio é totalmente compatível com os seus rendimentos”, escreveu o senador.

Neste domingo, em entrevista à CNN, Wassef afirmou que telefonou ao senador para dizer que se retiraria do caso, pois estavam usando a sua imagem para atacar o presidente, de quem também é advogado no caso do ataque a faca cometido por Adélio Bispo. Segundo a versão dele, Flávio chegou a relutar, mas acabou aceitando a sua saída. Nesta segunda-feira, dia 22, deve ser anunciado o novo advogado que defenderá o filho 01 de Bolsonaro.

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Próximo ao Bolsonaro, Wassef conquistou a confiança da família presidencial após conseguir uma significativa vitória na Justiça para barrar as investigações contra Flávio. Partiu dele o pedido que levou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, a suspender as investigações feitas com base em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), sem autorização judicial, o que incluía o caso Queiroz.

O ex-assessor teria movimentado uma quantia de 2 milhões de reais, recebendo parte do salário de funcionários do gabinete do então deputado estadual e o transferindo “ao patrimônio familiar do líder do grupo, Flávio Bolsonaro”, segundo as investigações do Ministério Público fluminense.

 

 

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