Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Filme sobre Tancredo teve verba de Eike Batista

Por Da Redação
25 out 2011, 10h41

Por AE

São Paulo – Três grandes empresas pagaram a conta do documentário Tancredo, a Travessia, produzido pela Intervídeo, do produtor Roberto d�Ávila: Usiminas, Souza Cruz e a EBX, de Eike Batista. Produzido a partir de 2008, o filme, segundo a assessoria de imprensa da produtora, não contou com verbas públicas.

O governador Geraldo Alckmin, o ex-governador José Serra e o senador Aécio Neves estavam na lista de convidados ilustres para a estreia do documentário, realizado ontem à noite, em São Paulo. Os líderes tucanos foram especialmente convidados por d�Ávila e pelo diretor do filme, Silvio Tendler.

A cantora Fafá de Belém – que aparece no documentário cantando o Hino Nacional durante as Diretas Já – e o cineasta Bruno Barreto também figuravam na lista de convidados.

Continua após a publicidade

Com cerca de 100 minutos, o novo filme de Tendler completa, ao lado de Os Anos JK e Jango, uma série com a qual o diretor recupera, em depoimentos e imagens, três décadas da história do País – desde o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, até a dramática morte de Tancredo, em 1985, às vésperas de tomar posse como presidente da República.

O filme já foi exibido em abril, no festival É Tudo Verdade. Ficou evidente, então, que Aécio merece tratamento mais generoso da produção. Embora não tivesse nenhuma participação direta nos episódios mais importantes da vida política do avô – ele tinha 25 anos e era secretário particular de Tancredo quando ele morreu, em 1985 – as aparições de Aécio no filme são marcantes. O senador está presente em mais de dez inserções, opinando sobre muitos episódios vividos por Tancredo.

Políticos que em 1985 partilharam do movimento Diretas Já e da disputa no colégio eleitoral que o elegeu presidente – como Fernando Henrique Cardoso ou José Sarney – aparecem em cenas bem mais breves.

Continua após a publicidade

�Histórico�

Cobrados quanto a esse tratamento, Tendler e Roberto d�Ávila refutaram a tese de que o filme serviria a propósitos políticos de Aécio. “Não é um filme chapa-branca”, jurou o produtor d�Ávila. Tendler garantiu que seu projeto era fazer “um filme histórico” e que se Aécio o utilizaria politicamente era algo que “não lhe passava pela cabeça”. Chegou a citar rivais dele que fazem depoimentos no filme – entre eles Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE).

Num tom contido, mas elogioso, o filme entrevista 28 personalidades – entre políticos, jornalistas e familiares – e repassa grandes episódios da vida de Tancredo: sua participação nos dias finais de Getúlio Vargas, a articulação para a posse de João Goulart em 1964, os contatos com o general-presidente Castelo Branco, sua atuação como oposicionista do regime militar e os discursos nos comícios das Diretas Já. A narração é dividida entre Beth Goulart, Christiane Torloni e José Wilker. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.