Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

FHC rebate denúncia de Cerveró sobre propina de US$ 100 milhões

Em documento apreendido no gabinete do senador Delcídio do Amaral, ex-diretor da Petrobras relaciona compra de petrolífera a propina "ao governo FHC"

Por Da Redação
11 jan 2016, 19h33

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou as redes sociais nesta segunda-feira para rebater a denúncia do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de que a compra da petrolífera argentina Pérez Companc pela Petrobras envolveu o pagamento de 100 milhões de dólares em propina. “Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido (Francisco Gros), sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”, escreveu o ex-presidente.

Em outubro de 2002, então presidida por Gros, a Petrobras comprou 58,62% das ações da Pérez Companc e 47,1% da Fundação Pérez Companc por 1,027 bilhão de dólares. Na época, a Pecom, como é conhecida, era a maior empresa petrolífera independente da América Latina.

LEIA TAMBÉM:

Nestor Cerveró firma acordo de delação premiada

Cerveró diz que negócios da Petrobras em Angola e EUA financiaram eleição de Lula em 2006

Em anotações, Cerveró diz que Dilma ‘sabia de tudo’ sobre Pasadena

Cerveró cita propina para eleição de Jaques Wagner em 2006

No documento em que cita o pagamento de propina “ao governo FHC” na compra da petrolífera, o ex-diretor da Petrobras não explica para quem teria ido a suposta propina ou quem teria feito o pagamento. Nestor Cerveró cita apenas que a venda rendeu um milhão de dólares a cada diretor da Pecom e mais 6 milhões de dólares a um homem chamado Oscar Vicente, suposto operador do ex-presidente argentino Carlos Menem. FHC diz não ter “a menor ideia” do que diz Cerveró e lembra que “na época, o presidente da Petrobras era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária.”

As informações do ex-diretor da Petrobras constam de documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, e que é parte do resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral antes de fechar seu acordo de delação premiada. O papel foi apreendido no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato, temendo, supostamente, a delação de Cerveró.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.