Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Réveillon do Rio deve ser pulverizado pela cidade

Ideia é realizar celebrações menores em diversos pontos turísticos; proposta, cercada de dúvidas, precisa passar pela aprovação da Vigilância Sanitária

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 29 jul 2020, 17h06 - Publicado em 29 jul 2020, 17h01

Em vez de uma única festa, várias. O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) apresentou a ideia de pulverizar a confraternização de Ano Novo pela cidade aos representantes do Sindicato de Bares e Restaurantes (SindRio) e da Associação da Indústria de Hotéis (ABIH). Durante uma reunião, ocorrida na manhã dessa quarta-feira, 29, que contou com a presença do presidente da Riotur, a empresa municipal responsável pelo evento, foi discutido um formato mais intimista, capaz de dispersar o público e evitar aglomerações que poderiam causar contaminações por Covid-19.

A ideia é promover encontros menores  em torno dos principais cartões postais do Rio de Janeiro. Haveria shows de luzes e projeções de imagens em monumentos como Forte de Copacabana, Urca e Pão de Açúcar e Cristo Redentor. Na Zona Norte estuda-se liberar espaços como Piscinão de Ramos e Parque de Madureira.

A proposta, no entanto, ainda está cercada de dúvidas, principalmente quanto às medidas para garantir que não haja grandes concentrações, já que apenas tradições religiosas e costumes, como pular sete ondas e jogar flores ao mar, podem ser suficientes para atrair milhares de pessoas à orla.

ASSINE VEJA

Os ‘cancelados’ nas redes sociais Leia nesta edição: os perigos do tribunal virtual. E mais: nova pesquisa sobre as eleições presidenciais de 2022 ()
Clique e Assine

Não se sabe, por exemplo, como seria a circulação do público pela cidade, no dia 31 de dezembro, nem se os locais onde acontecerão as celebrações ficarão restritos apenas aos moradores e turistas. Na reunião, não se discutiu o emprego de barreiras físicas, autorizações exclusivas de acesso, nem restrições de transporte público.

Continua após a publicidade

Outro ponto ainda não esclarecido é a queima de fogos, o destaque da virada. Existe a possibilidade de apresentações mais curtas, com fogos considerados menos espetaculares e barulhentos, como cascatas.

Shows, por enquanto, só em transmissões televisivas ou pela internet, sejam ao vivo ou pré gravados.

Antes de prosseguir com a proposta, a Secretaria de Vigilância Sanitária irá conduzir estudos sobre a viabilidade desse tipo de evento, bem como os protocolos necessários para colocar a ideia em prática. Se aprovada, o próximo passo é a publicação do caderno de encargos para as empresas. A participação da iniciativa privada é considerada essencial para a realização do evento.

O setor hoteleiro espera uma redução de 30% na ocupação dos hotéis, no réveillon desse ano, mesmo assim, aprovou a ideia: “É muitíssimo melhor do que um cancelamento. Precisamos que haja uma definição o mais rápido possível para comercializar os pacotes”, diz Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ. Espera-se que sejam realizados celebrações restritas aos hóspedes, seguindo determinações já estipuladas pela Vigilância Sanitária, como diminuição de público e espaçamento entre mesas.

Continua após a publicidade

Nesta terça-feira, o prefeito do Rio aventou a possibilidade de uma consulta popular, realizada por institutos independentes, para definir o formato da festa.

Em tempos normais, as confraternizações de Ano Novo começam a ser planejadas no início de agosto. Esse ano, a discussão do evento foi antecipada em virtude da pandemia de Coronavírus.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.