A polícia de São Paulo confirmou na manhã desta quarta-feira que familiares de um homem desaparecido teriam reconhecido a cabeça encontrada na Praça da Sé, no centro de São Paulo, há pouco mais de uma semana. A família não sabe do paradeiro do homem desde o início de março. Para confirmar o reconhecimento da família, serão feitos exames de DNA.
O caso do homem esquartejado que teve pedaços do corpo espalhados pelas ruas de Higienópolis, um dos bairros mais nobres da capital paulista, causou comoção. A cabeça foi encontrada em um saco plástico no centro e os demais membros estavam espalhados pelas ruas ao redor do Cemitério da Consolação.
Após analisar os cortes no pescoço, troncos e membros, a polícia pode concluir que os membros e a cabeça eram de uma mesma vítima. Agora exames de DNA serão realizados e até um tomógrafo poderá fazer a reconstrução da fisionomia do homem com imagens em alta definição. Todo o processo e a confirmação da identidade do corpo podem levar até duas semanas, segundo a polícia.
A polícia aponta que alguns órgãos, como bacia e genitália, não foram encontrados. As pontas dos dedos foram arrancadas, possivelmente para dificultar a identificação do cadáver. A partir da identificação da vítima, foco atual da investigação, a polícia espera descobrir o assassino.
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