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Escola Raul Brasil, em Suzano, reabre as portas aos alunos

Seis dias depois dos ataques que deixaram oito vítimas, estudantes passam por atendimento psicológico no colégio

Por Luiz Felipe Castro, de Suzano
Atualizado em 19 mar 2019, 11h13 - Publicado em 19 mar 2019, 08h24

A Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, reabrirá suas portas aos alunos nesta terça-feira, 19, seis dias depois do massacre no local que deixou dez pessoas mortas, incluindo os dois atiradores. A partir das 10h, os jovens passarão por atividades de acolhimento e atendimento psicológico. A data de retomada das aulas não foi definida.

Alguns alunos voltaram ao Raul Brasil já na segunda-feira 18 apenas para buscar seus pertences, que permaneceram nas salas de aula após os momentos de terror da semana passada. Já professores e funcionários estiveram no colégio para desenvolver as atividades de acolhimento e preparação psicológica.

Foram planejadas para os estudantes uma série de atividades livres, como oficinas, terapias em grupos, rodas de conversa, depoimentos e compartilhamento de boas práticas, informou a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo.

Os trabalhos foram acompanhados pelas secretarias do governo de São Paulo e da prefeitura de Suzano, por profissionais do Instituto de Psicologia da USP, Unicamp, Centros de Atenção Psicossocial (Capes) da prefeitura, entre outras instituições. As equipes de especialistas permanecerão na unidade ao longo de toda a semana.

Flores e cartazes foram colocados nos muros para receber de volta os estudantes. Por volta das 7h, um grupo de religiosos da igreja Bola de Neve chegou ao entorno do colégio para ensaiar músicas e receber os estudantes.

‘Não penso em sair do colégio’

A aluna Yasmin Nogueira, de 17 anos, que presenciou o ataque, também chegou cedo ao colégio com os pais e falou sobre o drama vivido. “Foi uma semana muito difícil, é algo que nunca vamos esquecer. Mas acredito que esse acompanhamento psicológico vá nos ajudar muito. Não penso em sair do colégio, porque ele é bom e também porque meus amigos estão aqui. Passamos por isso juntos e vamos superar juntos”, disse a jovem, que na fuga passou ao lado de um dos atiradores.

O ataque da semana passada causou a morte de cinco estudantes (Samuel Melquiades, Caio Oliveira, Kaio Lucas, Claiton Antônio, Douglas Murilo), duas funcionárias do colégio (Marilena Umezu e Eliana Regina), dos atiradores Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique Castro e também de Jorge Antônio de Moraes, tio de Guilherme, baleado pelo próprio sobrinho em sua loja de carros próxima à escola.

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