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Empresas alvos da Operação Turbulência fizeram doação a ex-ministro do Desenvolvimento

Levantamento de VEJA identificou três políticos que não estavam no radar da Polícia Federal, entre eles o senador Armando Monteiro (PTB-PE)

Por Felipe Frazão 24 jun 2016, 17h21
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  • As empresas flagradas pela Polícia Federal em um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina em Pernambuco, que envolvem o ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente aéreo em 2014, fizeram doações eleitorais oficiais a pelo menos três políticos do Estado, segundo um levantamento feito por VEJA.

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    O mais proeminente deles é o ex-ministro do Desenvolvimento e atual senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE), que recebeu 15.000 reais nas eleições de 2014. Além dele, o suplente de deputado Augusto Coutinho (SD) recebeu um cheque de 20.000 reais, em 2010, quando se elegeu para a Câmara pelo DEM.

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    As duas doações saíram dos cofres da Negocial Factoring, empresa alvo de buscas e apreensões nesta semana a pedido do Ministério Público. A Negocial Factoring intermediou transações milionárias que beneficiaram os principais integrantes da quadrilha.

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    O terceiro político identificado é o deputado pastor Eurico (PHS), que recebeu um cheque de 5.000 reais do Posto Pais & Filhos na campanha de 2010, quando ainda era filiado ao PSB. Esse posto recebeu, em 2014, 900.000 reais da Câmara & Vasconcelos, uma empresa de fachada que levou 18,8 milhões de reais da OAS e ajudou a quitar o jatinho que caiu matando Eduardo Campos, em agosto de 2014.

    Em nota, pastor Eurico afirmou que a doação foi feita de forma oficial e que foi declarada à Justiça Eleitoral. “A doação feita à minha campanha aconteceu em 2010, portanto quatro anos antes do suposto envolvimento do doador em esquema de corrupção – uma prova clara de que eu não tenho envolvimento nenhum com qualquer esquema de corrupção”, disse o deputado.

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