Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Empresário assume participação na chacina de Unaí

O cerealista José Alberto de Castro confessou participação e apontou como mandante o fazendeiro Norberto Mânica

Por Da Redação
30 out 2015, 09h36

O acusado de ser um dos mandantes da chacina de Unaí, o empresário cerealista José Alberto de Castro, assumiu a participação na morte de apenas um dos quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego assassinados em 2004. O julgamento de Castro, e também de outro acusado de ser mandante da chacina, o fazendeiro Norberto Mânica, começou na terça-feira em Belo Horizonte. A confissão de José Alberto ocorreu durante interrogatório, que começou na noite de quinta-feira e prossegue na manhã desta sexta.

A chacina ocorreu em 28 de janeiro de 2004 na zona rural de Unaí. Os funcionários do ministério faziam fiscalização de fazendas na região.

Castro disse que sabia da trama apenas para o assassinato do fiscal Nelson José da Silva. O cerealista afirmou ainda que participou da armação para morte do fiscal a pedido do também cerealista Hugo Pimenta que, por sua vez, estaria atendendo a pedido do fazendeiro Norberto Mânica, que reclamava das multas aplicadas por Nelson.

O ex-prefeito de Unaí, Antério Mânica, também é acusado de ser um dos mandantes da chacina, conforme denúncia do Ministério Público Federal.

De frente para os jurados, Castro chorou, pediu desculpas e disse estar arrependido. “Estou aqui para assumir a minha culpa. Errei e estou disposto a pagar por isso”, disse. Ele confessou que entrou em contato com Francisco Pinheiro, o agenciador que contratou os pistoleiros para a chacina, e que sabia quando o grupo começou a seguir o fiscal Nelson. Porém, não tinha conhecimento que quatro pessoas seriam mortas.

Continua após a publicidade

O fazendeiro Norberto Mânica afirmou nesta quinta-feira que não tem envolvimento com o assassinato dos quatro servidores. Norberto disse durante julgamento em Belo Horizonte que o auditor fiscal Nelson José da Silva, uma das vítimas, era “gente boa”.

“Era austero, mas justo”, afirmou Norberto, que foi interrogado pelo Ministério Público Federal no terceiro dia do julgamento na capital mineira.

Na quarta-feira, o cerealista Hugo Pimenta, também acusado de envolvimento com a chacina, acusou o fazendeiro de, irritado com o trabalho de Nelson, iniciar a trama para matar o fiscal.

Leia também:

Em 2013, Justiça condenou três pela morte de fiscais de Unaí

O fazendeiro Norberto Mânica
O fazendeiro Norberto Mânica (VEJA)

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.