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Eduardo Paes compra briga com Record após protesto; Veja vídeo

Prefeito do Rio acusa funcionário de emissora de TV de ter organizado manifestação 'espontânea' em via do BRT

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 11 mar 2022, 17h16 - Publicado em 11 mar 2022, 16h03

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), divulgou um vídeo em suas redes sociais questionando a “espontaneidade” de um protesto realizado na via do BRT, em Guaratiba. Na manhã desta sexta-feira, manifestantes bloqueram a avenida Dom João VI, em frente à estação Magarça, no sentido da Barra da Tijuca.

Um vídeo postado por Paes atribui a organização do ato a um funcionário da rede Record, que pertence à Igreja Universal do Reino de Deus, da qual o ex-prefeito Marcelo Crivella é integrante. Imagens de câmera de segurança mostram um homem estacionando uma moto na estação do BRT às 6h47. Em seguida, ele combina algo com outro homem e, em poucos minutos, a avenida é bloqueada. Ao final do vídeo, uma moto com placa LMW 4H63 é atribuída a um funcionário da rede Record. O veículo está equipado com um baú com adesivos da emissora.

Em suas redes sociais, Paes pergunta: “Qual o interesse da emissora do tio do ex-prefeito que destruiu o BRT em tumultuar e paralisar o transporte público às 6 da manhã? Quem está por trás deste “protesto” que prejudicou trabalhadores? Por que fizeram isso em meio a quebra de braço que estamos travando com os empresários de ônibus, que abandonaram por completo a população e não cumprem as regras dos contratos (sequer ar-condicionado ligam)? As respostas, eu deixo com vocês!”

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O BRT é um sistema de transporte com ônibus biarticulados que circulam por corredores exclusivos. Ele foi implantado pelo próprio Eduardo Paes, em 2012, quando ocupava a prefeitura do Rio. De lá para cá, o serviço se deteriorou gravemente, com atrasos frequentes das composições, falta de manutenção, superlotação e má condição das pistas.

Desde que foi eleito em 2020, o prefeito tem mantido uma queda de braços com o consórcio que operava o sistema. Ele decretou a caducidade do contrato e criou a empresa Mobi-Rio para gerenciá-lo. Até o momento, a situação não foi resolvida. Em fevereiro, uma greve de 400 motoristas suspendeu o serviço por três dias.

A assessoria de imprensa da Record Rio informou que “o profissional citado pelo prefeito estava no local para cobrir a manifestação sem qualquer ligação com a organização do protesto” e que repudia as declarações de Paes.

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