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Duzentas obras são retiradas de área com risco de rompimento de barragem

Itens estão sob responsabilidade da Paróquia de São João Batista, na cidade de Barão de Cocais, em Minas Gerais

Por Redação
15 fev 2019, 18h49

Mais de 200 obras e bens culturais foram retirados de área que pode ser atingida caso se rompa a barragem Sul Superior da Mina de Gongo Soco, na cidade de Barão de Cocais, em Minas Gerais, segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Administrada pela Vale, a barragem está classificada no nível 2 de alerta, em uma escala que vai até 3. Os moradores da região foram removidos na semana passada.

Entre os itens removidos estão a padroeira Mãe Augusta do Socorro, esculturas, retábulos e alfaias litúrgicas que estão sob responsabilidade da Paróquia de São João Batista. Os objetos foram selecionados por membros da sociedade civil e da igreja e agora serão catalogados em um inventário a ser encaminhado ao MPMG.

A retirada dos itens foi recomendada pela Coordenadoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico em 8 de fevereiro, mesmo dia em que os moradores da região da Mina de Gongo Soco foram removidos. Foi recomendado que a Vale adotasse as medidas para minimizar os danos à cultura caso a barragem viesse a se romper.

 

Além da barragem na Mina de Congo Soco, a barragem Vargem Grande, em Nova Lima, também foi incluída na lista de estruturas que correm risco de rompimento por recomendação do MPMG.

Nesta sexta-feira, 15, oito funcionários da Vale foram presos em uma operação que investiga as responsabilidades criminais sobre o rompimento da barragem da empresa em Brumadinho (MG) no último dia 25, que matou 166 pessoas e deixou outras 155 desaparecidas.

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