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Dez são presos após tiroteio e invasão de hotel no Rio

Moradores de São Conrado viveram momentos de pânico pela manhã. Quatro policiais ficaram feridos e uma mulher morreu

Por Da Redação
21 ago 2010, 12h53
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  • Bandidos fortemente armado fizeram 35 reféns na manhã deste sábado no Hotel Intercontinental, em São Conrado, no Rio de Janeiro, e espalharam terror pelo bairro. Por volta de 8h30m, o grupo saía de uma festa na favela da Rocinha e cruzou com uma equipe da Polícia Militar. Iniciou-se ali um intenso tiroteio na auto-estrada que liga a Zona Sul do Rio à Barra da Tijuca. Os bandidos ocupavam uma van e várias motos, além de um caminhão de lixo, e fugiram pela avenida que liga a auto-estrada à orla de São Conrado, onde fica o hotel, onde estavam hospedados 800 pessoas, 40% dos quais estrangeiros. Michel Chertuh, gerente-geral do Intercontinetal, disse que os hóspedes foram orientados a permanecer nos quartos. Gradativamente, o local foi evacuado.

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    Entre os reféns, havia 30 funcionários e cinco hóspedes. Todos foram liberados no final da manhã. Na operação, quatro policiais ficaram feridos e uma mulher que, segundo a polícia, fazia parte do bando, morreu. Às 11h15 da manhã, dez bandidos se entregaram. A polícia prosseguiu as buscas no hotel por mais duas horas. Foram apreendidos seis fuzis, duas metralhadoras, pistolas e granadas no local.

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    Os moradores do bairro, que é um estreito corredor entre as montanhas e a praia e onde fica a favela da Rocinha, com 100 000 habitantes, acordaram com o barulho dos tiros e ficaram presos em casa. Muitos não tinham coragem nem de chegar perto da janela para ver o que estava acontecendo. Motoristas abandonaram os carros e passageiros desceram dos ônibus com medo de balas perdidas.

    Entre os que viveram momentos de pânico estava o ex-jogador de vôlei Tande, que passava por São Conrado. Ele relatou ao RJTV que quando passou pelo túnel Dois Irmãos começou a escutar o barulho de tiros. “Ficamos parados no meio do tiroteio, muito tiro, muito tiro. E no meio do tiroteio vejo uma menina desesperada, indo pro chão. Vários homens indo para o chão também. Como escutei um barulho de tiro, vi dois carros e um espaço, eu falei’ vou entrar no meio dos dois’. Quando eu botei meu carro ali, vem um carro da polícia e bate em mim. Foi um momento desesperador. De prazer, virou um caos, uma sensação de pesadelo.”

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