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‘Despertar diário’ reduz tempo de internação

Por Da Redação
26 set 2011, 10h00

Por AE

São Paulo – Retirar durante pelo menos uma hora por dia a sedação do paciente que está internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) reduz os casos de infecção e pneumonia. Consequentemente, a técnica – chamada de despertar diário – é capaz de diminuir tanto o tempo de internação do doente quanto o risco de morte.

Médicos americanos foram os primeiros a observar os benefícios: os pacientes ficavam menos agitados; a dose de sedativo a ser aplicada novamente era menor; e havia menos registro de casos de confusão mental (tecnicamente chamados de delirium) associados ao uso prolongado de sedativos, em especial os benzodiazepínicos.

“O despertar diário é uma intervenção sem custo adicional que só traz benefícios”, diz Guilherme Schettino, gerente de pacientes críticos do Hospital Sírio-Libanês. A técnica é usada como rotina em hospitais como Beneficência Portuguesa, Albert Einstein, Sírio, Santa Casa e Copa d�Or. Mas, ainda assim, é pouco difundida, segundo o médico intensivista Ederlon Rezende, presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

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“O despertar diário é uma recomendação da Amib e muitos centros já fazem. Mas ainda estamos caminhando para mudar a mentalidade geral sobre sedação em UTIs e para que isso se torne, de fato, rotina”, diz.

Um estudo coordenado por Jorge Salluh, professor de pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), comprovou o fato. No trabalho, 1.015 médicos intensivistas responderam sobre seu hábito em relação à sedação em UTI. Apenas 1 em cada 4 realizava o despertar diário dos pacientes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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