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Deputado do PT apoia criação de imposto para a Saúde

Por Da Redação
26 set 2011, 16h14

Por Evandro Fadel

Curitiba – O secretário nacional de Comunicação do PT e deputado federal pelo Paraná, André Vargas, referendou hoje, em Curitiba, a posição da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o governo federal deve insistir na criação de novo imposto para financiar a saúde. “Não tive oportunidade de ler (a entrevista), mas pessoalmente sou favorável a um novo imposto”, acentuou Vargas. “Sou favorável, mas não sei se o ambiente no Congresso nacional é para essa discussão.”

Segundo Vargas, toda a discussão da regulamentação da Emenda 29 e do aumento de recursos para a saúde foi feita “em um ambiente de Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)”. “Mas acabamos votando em um ambiente sem CPMF”, ponderou. “Discutimos a regulamentação com R$ 38 bilhões em caixa e agora regulamentamos sem os R$ 38 bilhões em caixa.” Em razão de ainda não ver ambiente para a discussão, o deputado disse que é preciso observar o melhor caminho para garantir os recursos. “Um novo imposto seria a garantia de que pelo menos aqueles recursos iriam para a saúde e não cairia na máquina geral”, afirmou.

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), discordou do posicionamento de Vargas. “Constatou-se que a maioria dos recursos da CPMF foi destinada para outras áreas que não a saúde”, disse hoje, após participar de uma reunião com 23 deputados federais do Estado para discutir emendas ao orçamento da União. Ele admitiu que tem posição diferente da maioria dos governadores em relação a um novo imposto para o setor. “Eu acredito que o problema da saúde é de gestão. São necessários recursos, mas passa primeiramente por uma gestão desses recursos”, afirmou.

Durante a reunião, o governador disse aos deputados que um projeto prevendo os investimentos necessários à infraestrutura do Estado, sobretudo para aeroportos, ferrovias e o Porto de Paranaguá, está sendo concluído para ser discutido no Plano Plurianual do governo federal. “Está havendo uma interatividade inédita entre os parlamentares e o governo do Estado”, disse o coordenador da bancada paranaense, deputado federal Fernando Giacobo (PR).

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