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Defesa de João de Deus apresenta habeas corpus para revogar prisão

Médium acusado de abuso sexual está preso no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia

Por Da Redação Atualizado em 17 dez 2018, 18h28 - Publicado em 17 dez 2018, 17h00

A defesa do médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, apresentou nesta segunda-feira um pedido de habeas corpus com o objetivo de reverter a prisão preventiva do líder religioso. Ele é investigado por uma força-tarefa que apura denúncias de abuso sexual feitas por mulheres atendidas em seu centro espiritual, a Casa Dom Inácio de Loyola, na cidade de Abadiânia (GO). 

João de Deus se entregou à polícia no domingo 16, e está preso no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia, a 20 quilômetros da capital. Ele divide a cela com três advogados desde a noite de ontem, quando chegou à cadeia após prestar depoimento e fazer exame de corpo de delito.

Caso o habeas corpus seja negado, a estratégia da defesa será pedir que se adote medidas cautelares em vez da prisão. Entre as opções cogitadas pelo advogado Alberto Toron estão prisão domiciliar, uso de de tornozeleira eletrônica e a proibição de o médium exercer seu ofício.

“São medidas que acautelam o meio social, que preservam a possibilidade da prática de novos crimes, se é que eles existiram, com um método menos invasivo”, explicou o defensor.

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Nesse primeiro depoimento à Polícia Civil, João de Deus negou todas as acusações de abuso sexual. Ele deve ser intimado a um novo interrogatório quando começar a investigação de outros possíveis crimes cometidos pelo médium. Por enquanto, os trabalhos se concentram em quinze casos, que serão apurados separadamente.

Busca e apreensão

A delegada Karla Fernandes, coordenadora da força-tarefa que investiga o médium, disse nesta segunda-feira, 17, que a Polícia Civil de Goiás conseguiu autorização da Justiça para cumprir mais vinte mandados de busca e apreensão relacionados às denúncias de abuso sexual contra o líder religioso.

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Karla contou que dois desses mandados já foram cumpridos hoje. Do total, quatro são considerados os mais importantes porque miram locais que João de Deus frequentava bastante. O objetivo das buscas é colher material para reforçar o conjunto de provas, principalmente mídias digitais que possam conter mensagens do médium para várias pessoas.

Delegados da Polícia Civil de Goiás e promotores do Ministério Público do estado estão reunidos na tarde desta segunda, na Secretaria de Segurança Pública de Goiás, para discutir as provas e o depoimento do médium, colhido ontem.

O objetivo da reunião é a Polícia Civil dividir as novas informações da investigação com o MP, que também deverá ouvir o líder religioso em um interrogatório a ser marcado. Agora, o Ministério Público está se concentrando em finalizar as oitivas com as testemunhas, informação que também será compartilhada na reunião de hoje. Só após essas etapas é que os promotores concluirão a denúncia contra João de Deus.

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(Com Estadão Conteúdo)

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