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Defesa Civil de Maceió registra novo abalo em área de mina da Braskem

Autoridades registraram movimentação de magnitude 0,89, maior do que registrado sexta; solo da região onde vivem 60 mil pessoas pode entrar em colapso

Por Da Redação
Atualizado em 2 dez 2023, 16h57 - Publicado em 2 dez 2023, 16h53

A Defesa Civil de Maceió (AL) registrou neste sábado, 2, mais um abalo sísmico a 300 metros de profundidade na região onde está localizada a mina 18 de exploração de sal-gema da Braskem. Segundo a autoridade local, o abalo foi de magnitude 0,89, mais intenso do anterior, registrado na sexta.

Durante a semana, toda a região onde fica localizada a mina da Braskem passou a afundar. Em alguns lugares, a velocidade do afundamento chamou a atenção: 50 cm por dia. Na sexta, a empresa confirmou a possibilidade de haver um grande desabamento da área a qualquer momento. A situação é mais grave para os bairros de Mutange, Pinheiro e Bebedouro, uma região onde vivem cerca de 60 mil pessoas.

O colapso do solo nessa região vem acontecendo desde a semana passada. A prefeitura de Maceió chegou a declarar situação de emergência por 180 dias em razão do iminente colapso da mina da Braskem. Isso poderia desencadear afundamento do solo em vários bairros da capital alagoana.

O que diz a proprietária da mina

A Braskem informa por meio de nota que continua monitorando a situação da mina 18. E que está tomando todas as medidas cabíveis para reduzir os prejuízos que o colapso pode causar. Neste sábado, o prefeito da cidade, João Henrique Caldas (PL), conhecido como JHC, disse que há uma tendência para que o afundamento da mina diminua. Ele disse que a velocidade de afundamento tem diminuído em um vídeo publicado nas redes sociais. Na sexta, ele criticou a Braskem e chamou a empresa de gananciosa e predadora.

“A exploração gananciosa e predadora da Braskem gerou um dano material e social sem tamanho. É uma dor crônica, sempre presente, nos assombrando”, afirmou João Henrique Caldas. “Muitas pessoas que moravam não sabiam sequer que ali embaixo estava havendo exploração. Hoje, é mais um capítulo desta tragédia e a população é vítima”, completou o prefeito de Maceió.

(Com Agência Brasil)

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