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Datas: Melanie Safka e Carl Andre

As despedidas que marcaram a semana

Por Da Redação Atualizado em 2 fev 2024, 10h58 - Publicado em 2 fev 2024, 06h00

Apenas duas cantoras subiram sozinhas ao palco de Woodstock, o mítico festival de 1969 e que ainda hoje ecoa: Joan Baez e Melanie Safka, que se apresentava apenas com o primeiro nome. Ela entrou no palco em torno de 1 da manhã. Saiu meia hora depois, em meio a chuva e lama. Entoou sete baladas, entre elas Mr. Tambourine Man, de Bob Dylan. De voz pequena, um tantinho chorosa, comoveu meio mundo e virou uma das marcas daqueles dias. Depois de Woodstock ela faria sucesso com (Lay Down) Candles in the Rain, criada como lembrança daquela jornada: “Velas na chuva, para estar lá e lembrar”. Melanie morreu em 23 de janeiro, aos 76 anos.

Parto sigiloso

NASCIMENTO - Suzane von Richthofen, aos 40 anos: primeiro filho
NASCIMENTO - Suzane von Richthofen, aos 40 anos: primeiro filho (Jefferson Coppola/.)

Os médicos e enfermeiros do Hospital Albert Sabin, em Atibaia, no interior de São Paulo, foram obrigados a ficar em silêncio na sexta 26. Qualquer vazamento de informação resultaria em demissão sumária. As visitas foram vetadas, sem exceção, a não ser a do próprio pai do recém-nascido, o médico Felipe Zecchini. Foi assim o parto do primeiro filho de Suzane von Richthofen, de 40 anos, condenada a 39 pela morte dos próprios pais, em 2002. Ela está cumprindo a pena em regime aberto. O menino recebeu o nome do genitor.

Os escândalos de um artista

CHOQUE - O americano Carl Andre: um dos fundadores do minimalismo, acusado de matar a mulher
CHOQUE - O americano Carl Andre: um dos fundadores do minimalismo, acusado de matar a mulher (Evening Standard/Hulton Archive/Getty Images)

O artista americano Carl Andre produziu escarcéu em duas oportunidades — com sua obra e na vida pessoal. Na virada dos anos 1950 para os 1960 ele foi um dos líderes fundadores da chamada “arte minimalista”, feita de materiais simples, apresentados de modo grosseiro, como tijolos, madeira e ferro. A simplicidade das formas e o modo quase banal como as peças foram expostas chocaram a nata da intelectualidade, mesmo em Nova York e Paris. Em 1985 ele foi acusado — mas depois absolvido — pela morte da companheira, a artista de origem cubana Ana Mendieta. Testemunhas afirmaram ter ouvido gritos antes de Mendieta cair da janela do 34º andar do apartamento onde vivia o marido, em Manhattan. Ao atendente do 911, número telefônico para emergências nos EUA, Andre confirmou que houve uma discussão e que Mendieta caiu lá de cima muito exaltada. À polícia, contudo, disse que ela havia ido dormir sozinha e que ele só notara mais tarde a ausência da mulher e a janela aberta. Os dois se conheceram numa galeria quando ele participou de um painel chamado “How has women’s art practices affected male artist social attitudes?” (“Como a arte feminina afeta as atitudes sociais dos artistas homens?”). O suposto assassinato foi tema de um bem-sucedido podcast, Death of an Artist, lançado no ano passado. Andre morreu em 24 de janeiro, aos 88 anos, de causas não reveladas. Vivia num asilo.

Publicado em VEJA de 2 de fevereiro de 2024, edição nº 2878

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