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Datafolha: 76% dos brasileiros querem que escolas continuem fechadas

Nenhum estado autorizou o retorno das aulas presenciais; Goiás e Distrito Federal estudam reabrir em agosto e em São Paulo a previsão é para setembro

Por Da Redação Atualizado em 27 jun 2020, 11h48 - Publicado em 27 jun 2020, 10h52
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  • O Datafolha divulgou na noite desta sexta-feira, 26, uma pesquisa apontando que 76% dos brasileiros de todas as faixas etárias e de renda, e em todas as regiões do país, desejam que as escolas permaneçam fechadas nos próximos dois meses por causa da pandemia do coronavírus.

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    Apenas 21% das pessoas ouvidas defendem a reabertura das escolas, apesar de 52% concordar com a reabertura do comércio. Com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, foram ouvidas 2.106 pessoas em todo o país entre terça-feira, 23, e quarta-feira por telefone.

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    Até o momento, nenhum estado decidiu autorizar as aulas presenciais. Em Goiás e no Distrito Federal, os governadores estudam reabrir parcialmente em agosto. Em São Paulo, a previsão é para setembro.

    A pesquisa apontou que há diferenças de opinião entre aqueles que apoiam o presidente Jair Bolsonaro e aqueles que não apoiam. Apenas 9% das pessoas que avaliam o governo como ruim ou péssimo são a favor da reabertura das escolas. Este número sobe para 38% entre as pessoas que consideram o governo bom ou ótimo. Entre as mulheres, 81% defende a continuidade do fechamento. Entre os homens, este número é de 71%.

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    Aulas virtuais

    Reportagem em VEJA desta semana desenha o cenário da educação no Brasil após a temporada compulsória de ensino on-line. A experiências das aulas no ambiente virtual é inescapável — e isso pode ser bom. “A evolução que acontece agora em tempo recorde vai ter um impacto consistente a longo prazo”, antecipa o matemático americano Salman Khan, precursor do ensino digital com a plataforma Khan Academy, que registrou com a pandemia um aumento de acessos de 300%.

    Tendo a internet como aliada, o professor pode customizar as aulas, detectando deficiências de cada aluno e oferecendo explicações antes que dúvidas se convertam em gargalos insolúveis. “Se alcançar uma boa simbiose com a tecnologia, o educador saberá em tempo real o nível de absorção de conteúdo e as lacunas, podendo dar suporte para que cada um progrida no seu próprio tempo”, ensina Khan, criador e promotor das chamadas flipped classes — o estudante adquire o conhecimento na internet e reserva as aulas para debater e sanar dúvidas.

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    Frente às preocupações com a reabertura do espaço físico das aulas pelo governo e população, de olho no combate à pandemia do coronavírus, há outros desafios a serem superados pelos colégios além da acomodação: terão de lidar com a inevitável defasagem no aprendizado. Haverá avaliações para saber o que foi absorvido e quem precisa do reforço de aulas extras, com extensão do ano letivo ou ampliação da carga horária. A Secretaria de Educação de São Paulo está estruturando um 4º ano do ensino médio, optativo para quem não entrar na faculdade. No ensino público, a tendência é diluir o conteúdo represado em 2021 e 2022. “A orientação agora é se concentrar no essencial de cada matéria, para que o aluno avance sem prejuízos”, explica Cecilia Motta, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação. Leia a reportagem completa.

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