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Daniel Cravinhos, o ex de Suzane Richthofen, sairá em lua-de-mel

Solto, o cúmplice da ex-namorada planeja arrumar emprego e viajar com a mulher, com quem se casou em 2014

Por Ullisses Campbell
Atualizado em 20 jan 2018, 17h59 - Publicado em 20 jan 2018, 17h27

Condenado a 38 anos e 11 meses de prisão pelo crime de duplo homicídio, Daniel Cravinhos, está livre, leve e solto. Ele deixou a cadeia de Tremembé na quinta-feira e seguiu direito para a casa da esposa, a biomédica Alyne Bento, na Zona Norte de São Paulo.

O jovem, que matou a mãe da ex-namorada, Suzane von Richthofen, a pauladas enquanto eles dormiam, finalmente vai poder sair em lua-de-mel com a mulher, com quem casou em um cartório em dezembro de 2014.

Os pais de Alyne, Valentino Bento, mecânico conhecido como Alemão, e a agente penitenciária Sumaia Bento, planejaram fazer uma festa para comemorar a chegada do genro, mas desistiram da ideia porque Alyne já perdeu dois empregos em laboratórios de análises clínicas da capital depois que seus patrões descobriram que ela era casada com um assassino.

No atual emprego, Alyne trabalha fazendo análises clínicas condição do anonimato. “É complicado trabalhar fazendo atendimento público com a mídia em cima dela, coitada”, comentou uma prima.

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Com medo de que Alyne perca o emprego novamente, os pais retiraram das redes sociais todas as fotos de família em que Daniel aparece com a esposa, inclusive as da cerimônia de casamento em que os pombinhos trocam alianças e juras de amor.

Em uma das fotos, Alyne se declarava para o ex de Suzane com a seguinte mensagem: “Eu te amo com todo o meu amor”. Em outra postagem, a biomédica lembrava do dia que conheceu Daniel quando foi visitar um irmão acusado de furto que era colega de cela do seu marido. “Fui visitar o meu irmão e tive uma surpresa maravilhosa. Uma companhia mais do que agradável”.

Daniel não terá muito tempo para curtir a esposa em tempo integral. Pelas regras da Vara de Execuções Penais imposta ao condenado, ele tem que arrumar emprego fixo com carteira assinada até junho, caso contrário terá de voltar para a prisão.

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Isso não é tarefa fácil para um preso famoso. Seu irmão, Cristian Cravinhos, que também ajudou a matar os pais de Suzane, deixou a Tremembé em agosto do ano passado e até agora pena feito um condenado para se recolocar no mercado. Até agora só conseguiu “bicos” e, mesmo sendo subemprego, geralmente ele é dispensado quando se descobre quem ele é.

Já era para Daniel estar em liberdade desde o ano passado, mas ele acabou se envolvendo com traficantes de anabolizantes que comercializavam produtos de uso restrito em hospitais dentro da cadeia e teve de regressar para o regime fechado por mais três meses. Ao todo, entre os regimes fechado e semiaberto, Daniel ficou 15 anos e 3 meses preso. Segundo a Vara de Execuções Criminais de Taubaté, ele ganhou a liberdade por ter bom comportamento e pela redução de pena obtida com dias de trabalho. Uma das funções que ele exerceu dentro do presídio, por exemplo, foi a confecção de cadeiras e mesas utilizadas em escolas públicas.

Suzane, que foi condenada a 39 anos sob a acusação de tramar a morte dos pais, continua na penitenciária feminina de Tremembé, em regime semiaberto. Mas ela já conseguiu um laudo criminológico atestando que está apta a voltar a conviver em liberdade. Falta apenas os seus advogados formularem o pedido à Justiça e esperar pela soltura definitiva.

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