Cunhado de Alckmin é assaltado em mansão no Morumbi
Bandidos chegaram a agredir o empresário Adhemar Ribeiro com socos no peito e no estômago; bando levou joias, relógios, dinheiro e um revólver
Um bando de criminosos fortemente armado invadiu e assaltou a casa do empresário Adhemar Cesar Ribeiro, cunhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira no bairro do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. O irmão da primeira-dama Lu Alckmin chegou a ser agredido com socos no peito e no estômago e ficou a todo tempo sob a mira de um revólver. Os assaltantes — eram quatro no total — estavam encapuzados, portavam fuzis e se falavam por ponto eletrônico. Os bandidos ficaram por cerca de uma hora na casa e levaram joias, relógios, dinheiro e um revólver calibre 38 que estava guardado em um cofre. O boletim de ocorrência foi registrado no 89º Distrito Policial, no Morumbi.
Segundo informações do BO, os bandidos invadiram a casa por volta das 3h50. Dois assaltantes renderam o vigilante que estava na guarita e amarraram as suas mãos com pulseiras de plástico. Em seguida, abriram o portão para a entrada de um Mercedes prata, com outros dois bandidos. Um deles, portando um fuzil, ficou na retaguarda virado para a rua. Os outros três entraram na casa. O cunhado de Alckmin estava dormindo em seu quarto com a porta trancada, que foi arrombada pelos criminosos.
O empresário contou à polícia que os criminosos estavam atrás de um cofre e ficaram nervosos por ele não ter o segredo. O objeto, que guardava jóias e relógios, acabou sendo aberto por um pé-de-cabra. Havia ainda um segundo cofre na casa, que guardava um revólver calibre 38. A arma também foi levada pelos criminosos, junto com uma bandeja e um bule de prata, entre outros pertences. Além de Ribeiro e do vigilante, uma empregada doméstica foi rendida pelos criminosos.
A Polícia Civil investiga se o assalto foi planejado por alguém que já trabalhou para o empresário ou que já conhecia o imóvel. A vítima teria ouvido um dos assaltantes dizer que “já esteve na casa”. Ele também teria recebido um e-mail para a manutenção do sensor infra-vermelho do alarme na última quinta-feira. E a revisão foi feita por uma empresa diferente da de costume. O vigilante chegou a apertar o botão de pânico, mas o alarme não foi acionado na hora do assalto. O bando também parecia saber o horário de entrada e saída dos funcionários.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que está investigando o caso registrado no 89º DP como roubo e associação criminosa.
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