O cúmplice do assassinato do cartunista Glauco Villas Boas e seu filho Raoni se entregou à polícia na tarde deste domingo. Felipe Iasi, de 23 anos, teria conduzido o veículo que ajudou na fuga do suposto assassino, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o “Cadu”
Iasi compareceu à Delegacia Seccional de Osasco, onde o crime está sendo investigado. Aos policiais, ele disse que foi “sequestrado por Cadu.
No sábado, um dia após o homicídio, foi localizado o carro usado durante a fuga: um Gol cinza escuro. Desde então, a polícia aguardava a apresentação de Iasi, para prestar esclarecimentos.
Premeditado – Testemunhas da morte de Glauco afirmaram à polícia que o crime foi premeditado. Segundo pessoas entrevistadas pelo jornal Folha de S. Paulo, o intuito de Cadu, provavelmente, era matar a família toda.
Como ainda estão em disposição do inquérito que investiga o caso, as fontes não foram identificadas. Elas contam que Cadu sabia o que estava fazendo quando atirou no chargista, líder religioso da doutrina do Santo Daime, e Raoni, de 25 anos. O assassino seria membro da Igreja e Comunidade Céu de Maria, fundada por Glauco.
No sítio perto do pico do Jaraguá, Cadu teria emboscado a enteada do cartunista, Juliana, para atrair o resto da família. Quando Glauco já estava no local do crime, Raoni chegou e viu o pai ferido com um tiro. Testemunhas afirmam que ele implorou pela vida do pai mas acabou sendo também baleado.