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Cortes nos gastos afetam emendas parlamentares

Segundo fontes do Palácio do Planalto, 86% dos projetos do Congresso estão incluídos no corte de 50 bilhões de reais

Por Da Redação
10 fev 2011, 07h43

Enquanto os projetos dos parlamentares serão enviados para as gavetas dos ministérios, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sairá ileso do aperto

Em meio a uma tensa negociação com sua base no Congresso para garantir a aprovação do salário mínimo de R$ 545, o governo tomou uma decisão no mínimo arriscada ao eleger as despesas atingidas pelo corte de R$ 50 bilhões no Orçamento de 2011, anunciado na última quarta-feira. A economia será atingida, em boa parte, pelo corte de emendas de parlamentares. Dos R$ 21 bilhões de gastos incluídos pelo Legislativo na programação de gastos deste ano, R$ 18 bilhões, cerca de 86%, deverão ser arquivados, segundo informou fonte do Palácio do Planalto.

Enquanto os projetos dos parlamentares serão enviados para as gavetas dos ministérios, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sairá ileso do aperto. Ele não será reduzido, nem terá projetos adiados, afirmou ontem a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Ela, porém, não confirmou a magnitude dos cortes nas emendas.

Num claro enfrentamento das pressões do Congresso, o governo previu que o mínimo de 2011 será mesmo de R$ 545. “Não mais que isso”, frisou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Se o valor for maior, serão cortadas mais despesas. O mesmo será feito se for aprovada a revisão da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física.

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O enxugamento de gastos atingirá também o setor produtivo. O Tesouro vai reduzir os volumes que repassa ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a título de subsídio. “Significa que o BNDES vai trabalhar com os juros um pouco mais elevados”, explicou Mantega.

(Com Agência Estado)

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