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Congonhas: polícia investiga acidente que matou dois

Operários trabalhavam na manutenção de hangar da companhia aérea Avianca

Por Adriana Caitano
25 jan 2011, 15h33
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  • A Polícia Civil de São Paulo investiga o acidente que, na manhã desta terça-feira, matou eletrocutados dois pedreiros que prestavam serviço no hangar da companhia aérea Avianca, próximo ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista.

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    Afonso Gonçalves de Paula, 50, e o genro Thiago José Veloso Cadorin, 26, faziam serviços de manutenção na área externa e na portaria de acesso ao hangar desde o início da manhã. Após cobrirem com cimento um buraco no muro do local, entraram para arrancar do chão um poste metálico que ficava entre o portão e o prédio da empresa.

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    Acidentalmente, o poste encostou em fios de cerca de 13.000 volts de tensão e provocou uma explosão. “Os corpos pegaram fogo na hora e as chamas ficaram altas por uns 15 minutos. Foi uma cena desesperadora”, conta o frentista Valdeci Silvino do Nascimento, que testemunhou o acidente.

    Outro pedreiro tentou socorrer as vítimas e acabou também atingido por uma descarga elétrica. Com ferimentos menos graves, foi levado para o Hospital do Servidor Público Estadual. De acordo com a Polícia Militar, ele passa bem. Segundo o relato de testemunhas, nenhum dos operários utilizava equipamento de segurança.

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    Cuidados posteriores – Para evitar novos transtornos, a rede elétrica da Rua Tamoios, onde fica o hangar, foi desligada por cerca de uma hora. Agentes da Polícia Militar interditaram parte da via enquanto periciavam o local do acidente. No início da tarde, os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) da capital, onde serão submetidos a exame necroscópico. O veículo de Afonso permaneceu estacionado na frente do local onde ambos trabalhavam, enquanto a polícia tentava contato com os familiares das vítimas.

    Por volta de 15h da tarde, a companhia aérea Avianca divulgou uma nota oficial em que confirma o acidente e diz que está prestando “toda a assistência necessária às famílias das vítimas” e “à disposição de todas autoridades para os esclarecimentos necessários”. O caso é investigado pela Delegacia do Aeroporto de Congonhas.

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