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Commonwealth não entra em acordo para criar comissão de direitos humanos

Sydney, 29 out (EFE).- A primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, admitiu neste sábado o fracasso da Mancomunidade Britânica de Nações (Commonwealth) para conseguir um consenso sobre a criação de uma comissão de direitos humanos que vigie a situação dos países-membros. Líderes da organização concordaram em adotar um novo estatuto, e criar uma comissão para a […]

Por Da Redação
29 out 2011, 13h30
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  • Sydney, 29 out (EFE).- A primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, admitiu neste sábado o fracasso da Mancomunidade Britânica de Nações (Commonwealth) para conseguir um consenso sobre a criação de uma comissão de direitos humanos que vigie a situação dos países-membros.

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    Líderes da organização concordaram em adotar um novo estatuto, e criar uma comissão para a democracia, o estado de direito e os direitos humanos, um dos pilares de uma proposta apresentada por um grupo de analistas da Commonwealth.

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    ‘O estatuto ficará pronto em 2012 e irá refletir os valores, princípios e aspirações da Commonwealth em uma declaração clara e poderosa’, disse Julia na abertura da Cúpula da Commonwealth, realizada em Perth, e que se encerra no domingo.

    Em relação à criação da comissão, Julia disse que embora ‘Austrália e um número de delegados indicaram seu apoio à proposta, algumas delegações estão preocupadas’ com este assunto.

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    ‘A Commonwealth é uma organização que implica o consenso na tomada de decisões’, afirmou a primeira-ministra em declarações citadas pela agência ‘AAP’.

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    Julia acrescentou que a Secretaria Geral da Commonwealth e um grupo de ministros das Relações Exteriores deste bloco de 54 nações farão uma análise mais profunda da proposta deste documento com mais de cem recomendações.

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    Fontes governamentais consideraram que a comissão não será implementada, segundo a ‘AAP’. O secretário-geral da Commonwealth, Kamalesh Sharma, minimizou a importância do fracasso e assegurou que a decisão da cúpula de Perth para adotar as recomendações do grupo de ministros das Relações Exteriores foi um êxito.

    Na sexta-feira, os líderes da Commonwealth iniciaram a discussão sobre casos de violações dos direitos humanos e do estado de direito nos Estados-membros.

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    Mais cedo, os membros do grupo de analistas, entre eles o ex-premier malaio, Abdullah Badawi, publicaram e distribuíram seu relatório, pois os líderes de Commonwealth não haviam divulgado seu conteúdo.

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    O relatório dos analistas também propõe adotar medidas para combater a AIDS, fomentar a inclusão da mulher nas esferas do poder, combater o desemprego juvenil e a mudança climática.

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    A Commonwealth é uma associação voluntária de 54 Estados soberanos que fizeram parte do Império Britânico.

    Fiji, governada por uma junta militar que assumiu o poder em 2006 mediante um golpe de estado, foi suspenso há dois anos por atrasar as eleições democráticas, enquanto Zimbábue abandonou o bloco em 2003 após sua suspensão.

    Os países-membros têm uma população conjunta equivalente a um terço dos habitantes da Terra. EFE

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