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Com o apoio do PT e de Lula, MST lança 700 candidatos nas eleições

Movimento busca bancada de prefeitos e vereadores no momento em que o Congresso Nacional vota projetos de lei para punir invasores de fazendas

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 jul 2024, 11h59

Nas eleições de 2022, o MST lançou candidatos em doze estados e elegeu quatro deputados estaduais e dois federais, todos pelo PT. Comemorando seus 40 anos de existência, o movimento se prepara para um projeto mais ambicioso: o de lançar 700 candidaturas a prefeitos e vereadores nas eleições municipais este ano.

O objetivo conta com o apoio logístico e financeiro do PT e é endossado pelo presidente Lula, que distribuiu cargos no governo para coordenadores do movimento na Presidência da República, no Ministério do Desenvolvimento Agrário e no Incra. O MST faz parte, por exemplo, do grupo que estabelece os critérios para a distribuição de recursos da safra da agricultura familiar.

A orientação política dos candidatos é dividida entre a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o marqueteiro de Lula, Sidônio Palmeira. Ambos participaram no último dia 11 de um encontro com centenas de militantes do movimento na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP), para dar instruções sobre as campanhas.

Marqueteiro de Lula ensina militantes do MST

No encontro, os militantes do movimento receberam aulas sobre como pedir votos, técnicas para se aproximar dos eleitores e explanações sobre a postura que devem adotar na campanha. Na sexta-feira 19, Lula se reuniu em São Paulo com lideranças do MST e outros movimentos populares.

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A investida se dá em um momento em que o Congresso Nacional e alguns estados estão aprovando legislações para conter as invasões de fazendas promovidas pelo movimento. No Rio Grande do Sul foi sancionada uma lei estadual que pune os invasores com a perda de programas sociais do estado e os impede de ocupar cargos na administração local.

Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei na mesma direção. Ele proíbe invasores de receber benefícios sociais do governo federal, como o Minha Casa, Minha Vida, além de vetar nomeações para cargos públicos.

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