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Clubes Militares cobram apuração de mortes de agentes

Por Tânia Monteiro Brasília – Os presidentes dos Clubes Militares emitiram ontem nota conjunta exigindo que a Comissão da Verdade ouça também os que mataram os militares que, “em defesa do Estado Nacional e no cumprimento de deveres que lhes haviam sido legitimamente atribuídos, foram vitimados por atentados dos quais participaram, ativa ou passivamente, alguns […]

Por Da Redação
18 Maio 2012, 11h37
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  • Por Tânia Monteiro

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    Brasília – Os presidentes dos Clubes Militares emitiram ontem nota conjunta exigindo que a Comissão da Verdade ouça também os que mataram os militares que, “em defesa do Estado Nacional e no cumprimento de deveres que lhes haviam sido legitimamente atribuídos, foram vitimados por atentados dos quais participaram, ativa ou passivamente, alguns dos desaparecidos ontem lamentados”. Na nota, os presidentes dos Clubes do Exército, general Renato Tibau; Naval, almirante Ricardo Veiga Cabral e da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista, pedem que “o restabelecimento da História Nacional, no período indicado, deve ser completo” e alertam que, para isso, “é imperioso” “ouvir e registrar o que ex-agentes do Estado bem como ex-militantes revelarem sobre atos em apreciação da Comissão”.

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    A nota dos Clubes Militares reflete uma preocupação não só dos oficiais da reserva, mas também dos da ativa, que reclamam das declarações de integrantes da comissão de que apenas “agentes do Estado” devem ser investigados pela Comissão da Verdade. Eles também se queixaram do discurso da presidente Dilma Rousseff, que ao instalar a comissão chegou a se emocionar ao lamentar a morte dos perseguidos políticos e exaltar o desejo de seus familiares de os enterrarem, sem se referir aos que foram mortos pela esquerda.

    Os presidentes dos clubes lembraram que as famílias dos militares mortos pela esquerda, que passam de 100, “sentem a mesma imensa dor, a qual se agrega o sofrimento de se verem totalmente desamparadas e ignoradas pelo Estado, enquanto que às famílias dos antigos militantes tudo é concedido. Honrarias, pensões, indenizações, etc….” Eles pedem este reconhecimento “também, por razões humanitárias e de justiça”.

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    A nota conclui afirmando que “dentro destes princípios estamos certos de que a História do nosso País poderá ser enriquecida com Verdades, hoje distorcidas por versões e meias verdades, no mais das vezes destinadas a iludir as novas gerações a quem nos cabe legar um passado adequadamente descrito e que sirva de exemplo para o futuro”.

    Ontem, em reunião, os presidentes dos Clubes Militar (Exército) e da Aeronáutica, deram apoio à comissão paralela da verdade criada pelo Clube Naval, para dar assistência jurídica aos militares que forem convidados a depor pela Comissão da Verdade.

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