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Ceará é pólo de tecnologia eólica

Parque eólico do Estado surgiu por necessidade e acabou atraindo indústrias para a região de São Gonçalo do Amarante

Por Gabriel Castro, de São Gonçalo do Amarante (CE)
24 Maio 2014, 19h30

O Ceará não tem rios perenes grandes o suficiente para sustentar usinas hidrelétricas. Isso explica porque os investimentos em energia eólica não são um luxo por aqui. Quando começou a erguer usinas movidas pela força do vento, em 1997, o governo local tinha como principal objetivo garantir alternativas às termelétricas, sujas e caras, e assegurar o abastecimento do Estado. O projeto continua em expansão. O Ceará tem 32 parques eólicos instalados, que produzem o equivalente a 34% do que é consumido pelos seus moradores. E a economia local passou a ganhar com isso.

A região de São Gonçalo do Amarante (CE), onde está a equipe da Expedição VEJA, tem três fábricas de peças para usinas eólicas. Duas delas são alemãs: a Wobben, que exporta para a Alemanha, e a Fuhrländer, voltada para o mercado brasileiro. A terceira é a Aeris, fundada em São Paulo em 2009. A companhia e abastece o Nordeste, e vende, pelo Porto do Pecém, para o Rio Grande do Sul. A empresa vai começar a produzir em breve pás de sessentra metros de comprimento, maiores do que as utilizadas normalmente.

A região de São Gonçalo do Amarante abriga também uma usina termelétrica que trouxe dinheiro para o Ceará. Entre 2011 e 2012, antes que o nível dos reservatórios brasileiros baixasse, a unidade vendeu 675 milhões de dólares em energia para a Argentina. No período, a eletricidade foi o principal produto de exportação de Caucaia, a segunda maior cidade do Ceará.


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