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Caso Suzano: MP denuncia suspeitos de vender arma e munição por homicídio

Promotor entendeu que os acusados participaram 'ativa e diretamente' do crime ao fornecer o revólver calibre 38 e as balas para os assassinos

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2019, 21h22 - Publicado em 4 jun 2019, 21h02
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  • A escola Raul Brasil, palco dos assassinatos ocorridos no dia 13 de março (Johnny Morais/Futura Press/Folhapress)

    Quatro homens que venderam o revólver calibre 38 e as munições para os atiradores de Suzano (SP), que mataram oito pessoas no dia 13 de março, foram denunciados pelos crimes de homicídio qualificado e comércio ilegal de armas. O Ministério Público de São Paulo entendeu que, ao fornecer o armamento para os assassinos, eles “concorreram” para a execução crime, conforme o termo jurídico – ou seja, participaram “ativa e diretamente” dos assassinatos.

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    Escreveu o promotor Rafael Ribeiro do Val na ação: “A aquisição de armas e munições era circunstância crucial e meio material sem o qual a realização dos planos de ataque dos algozes não seria possível de ser concretizado”. A denúncia é datada do dia 30 de maio, mas só foi divulgada nesta terça-feira.

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    Os quatro denunciados são Geraldo Santos, que forneceu o revólver com a numeração raspada; Cristiano de Souza, que intermediou a transação; Adeilton dos Santos e Marcio Masson, que venderam as munições.

    Segundo as investigações, a arma custou 2.500 reais e os projéteis, cerca de 500 reais em 2018. As negociações foram feitas por WhatsApp e Facebook. Elas foram compradas por Guilherme Taucci, de 17 anos, e Luiz de Castro, 25 anos, que planejavam o atentado na escola Raul Brasil desde 2015 – para isso, adquiriram as armas, treinaram tiros em estandes de airsoft (arma de pressão) e alugaram um carro nos meses que antecederam o crime. Após a intervenção da polícia, Taucci matou Castro com um tiro e depois se suicidou.

    No dia da tragédia, além do revólver calibre 38, os assassinos portavam machadinhas, um arco e flecha, uma besta e imitações falsas de explosivos. Boa parte das mortes, no entanto, foram causadas pela arma de fogo. As outras armas eram para chamar a atenção das autoridades e da mídia. Investigadores da Polícia Civil descobriram que a dupla tentou comprar mais um revólver meses antes do ocorrido, mas não tinham dinheiro suficiente.

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