Caso Mércia: Defesa promete apresentar testemunha para livrar vigia
O júri de Evandro Bezerra Silva, acusado de ajudar no assassinato de Mércia Nakashima em 2010, deve recomeçar às 9 horas desta terça-feira
Por Da Redação
29 jul 2013, 23h03
A defesa do vigia Evandro Bezerra Silva, indiciado por participação no assassinato da advogada Mércia Nakashima em 2010, promete apresentar um depoimento capaz de livrá-lo da acusação nesta terça-feira. Segundo o Ministério Público, Evandro deu carona ao ex-policial militar Mizael Bispo de Souza – então namorado da vítima, condenado a 20 anos de prisão em março.
O advogado Ricardo Ponzetto articulou nesta segunda-feira – primeiro dia de julgamento no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo – uma estratégia para levar ao júri uma nova testemunha, que teria visto Mércia com Mizael no dia 26 de maio de 2010, o que provaria que ela não foi morta no dia 23 de maio.
O júri deve recomeçar às 9 horas nesta terça-feira. O vigia, preso na Penitenciária II de Tremembé, alega inocência da acusação de homicídio duplamente qualificado.
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Segundo o Ministério Público, se condenado, ele deverá ter pena menor, pois apenas sabia do plano de Mizael e o ajudou a fugir. O promotor Rodrigo Merli quer mostrar, no entanto, que o réu “não é um bom moço”, e que sua participação no crime não foi tão indireta quanto alega a defesa.
O delegado Antonio de Olim, responsável pelas investigações na época, o engenheiro Eduardo Amato Tolezani, e o advogado Arles Gonçalves, integrante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), depuseram nesta segunda. Tolezani afirmou que podem ter ocorrido erros ao analisar as ligações trocadas entre Mizael e Evandro, o que desagradou à promotoria. Olim negou irregularidades nas investigações e a prática de tortura – o que Gonçalves também contestou: “Não houve abuso”.
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